Troca de condenado por esquema de Lula no mensalão por padre será analisada por Carlos Horbach
A mudança que surge dos esgotos da politica nacional aconteceu depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) finalmente descobriu que Roberto Jefferson jamais poderia ter sido indicado como candidato a nada.
Roberto Jefferson é condenado no Mensalão por roubo de dinheiro público. Ele é presidiário, condenado.
O pedido do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) foi formalizado dois dias depois de candidatura do preso ter sido finalmente e incompreensivelmente rejeitada só agora, com base na Lei da Ficha Limpa.
Na quinta-feira, o (TSE) cassou a candidatura do preso. Ainda é preciso que um ministro analise o caso e neste caso será o ministro Carlos Horbach, relator do pedido do PTB.
O substituto do presidiário é Padre Kelmon que já era o vice na chapa do condenado no PTB para a disputa da vaga à Presidência da República.
O pastor Luiz Cláudio Gamonal será o candidato a vice-presidente pela chapa.
O anúncio das mudanças ocorreu no mesmo dia da impugnação da candidatura do criminoso, mas só foi oficializada ontem.
Segundo o partido, o substituto do condenado, Kelmon é baiano de Acajutiba, tem 45 anos, ajudou a criar o Movimento Cristão Conservador e lidera atualmente o Movimento Cristão Conservador Latino Americano.
O condenado em 2012 está inelegível até dezembro de 2023. A pena de Jefferson foi perdoada em 2016, mas o Ministério Público defendeu que isso não afeta os “efeitos secundários” da condenação – ou seja, que o perdão não restaurou a possibilidade de o delinquente se candidatar.
O relator do pedido, ministro Carlos Horbach, afirmou que o indulto concedido não barra os efeitos da inelegibilidade de Jefferson. “O indulto tem por escopo extinguir os efeitos primários da condenação, persistindo os efeitos secundários”, afirmou.
O esquema de pagamento de propina envolvendo parlamentares para dar sustentação ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou Jefferson, o que delatou o esquema do PT cooptando demais partidos/facções criminosas.
Em 2016, com a parceria do STF na liberação de criminosos que roubam grandes volumesde dinheiro público, Jefferson acabou tendo a redução de pena.