PRF avisa que vai investigar agentes que criticarem suposta inação no desbloqueio de vias

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Silvinei Vasques disse que as manifestações de policiais veiculadas nas mídias sociais dando conta de que a PRF não atuaria coercitivamente para liberar as rodovias não condizem com a verdade

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Em um ofício enviado nesta terça-feira (1º) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, alertou que vai investigar agentes que criticarem uma suposta inação contra os atos ilegais de bolsonaristas que, pelo segundo dia seguido, travam estradas pelo país.

“Urge consignar que as manifestações de policiais veiculadas nas mídias sociais dando conta de que a PRF não atuaria coercitivamente para liberar as rodovias não condizem com a verdade, pois em momento algum tal determinação foi emanada por esta Direção, ao que tal postura individual desses agentes será objeto de apuração”, escreveu Vasques.

Para parte dos policiais rodoviários federais, esse trecho do ofício é uma ameaça para agentes que apontaram uma omissão e uma inércia da instituição no cumprimento da ordem do STF para liberar as rodovias.

No documento, Vasques alegou que “o impasse prolongou-se (…) diante do imponderável e crescente volume de manifestantes e da sua persistência e resistência” e que “em alguns casos as aglomerações ultrapassam 5 mil pessoas, sendo utilizados tratores, carros de passeio, táxis, mototáxis, entre outros”.

“Ocorre que em algumas localidades a mobilização assumiu proporções tais que o efetivo ordinário não consegue, por conta própria, resolver o problema, o que exige mobilização extraordinária de servidores, razão pela qual este Órgão já acionou o Ministério da Justiça pedindo descentralização de aporte financeiro para fazer frente à essa demanda”, justificou.

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Bolsonaristas protestam na BR-040, na altura da Reduc — Foto: Reprodução/TV Globo
Bolsonaristas protestam na BR-040, na altura da Reduc

Na tarde desta terça-feira, o diretor-executivo da PRF, Marco Antônio Territo, afirmou em uma entrevista coletiva que a corporação está usando “todos os meios possíveis” para desmobilizar os atos ilegais.

‘Todos os meios possíveis’

Questionado sobre demora na desobstrução, Territo disse que a operação é “complexa”. “É uma operação muito complexa, só quem já participou em campo de uma operação dessas sabe quão difícil é. Temos pontos com até 500 manifestantes, carretas paradas, crianças de colo”, afirmou.

“A PRF tem que agir com parcimônia com nossos parceiros de segurança pública. E com o passar do tempo, a gente tenta outras medidas. Até com a disponibilização da força de choque. Mas a gente deixa isso por último. A [greve dos caminhoneiros] de 2018 durou quase uma semana, estamos no segundo dia, a gente está usando todos os meios possíveis”, continuou.

Vasques não participou da entrevista — ele estava em reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para tratar do tema.

Operação

Segundo a PRF, o ápice das interdições ocorreu na segunda-feira, quando os pontos de bloqueio chegaram a 421. A corporação afirma que, até esta terça, houve 182 autuações por obstrução de vias.

O diretor-executivo da corporação afirma que foi montado um gabinete de crise para lidar com a situação, e alegou que as desobstruções começaram antes da ordem do ministro Alexandre de Moraes.

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