Varíola dos macacos: nove adolescentes testaram positivo no DF, 333 casos já foram confirmados na capital

Até agora foram registradas 11 mortes pela doença no Brasil

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Apesar da maior parte dos casos da varíola dos macacos acometer cidadãos que estão na faixa etária de 20 a 39 anos, adolescentes e jovens não têm escapado do contágio. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), nove diagnósticos foram confirmados em pessoas com 11 a 19 anos.

Em contrapartida, pessoas que têm entre 20 e 39 anos somam 123 infectados. Além disso, a última atualização da pasta responsável confirmou que mais dois casos positivos foram notificados nesta quinta-feira (10/11), totalizando 333 pacientes desde o início do monitoramento, em 8 de julho. Desse total, 319 são do sexo masculino e 14, do sexo feminino.

Mas esse número pode subir, pois na capital federal, 246 casos permanecem sob investigação, enquanto 730 foram descartados após análise laboratorial. Em relação ao monitoramento realizado nas Regiões Administrativas do DF, o Correio elencou as cinco cidades mais afetadas: Plano Piloto (65), Águas Claras (35), Samambaia (25), Ceilândia (22) e Guará (21).

No país, segundo dados do Ministério da Saúde, há 9.312 casos confirmados da varíola dos macacos e, além de cinco mortes no Rio de Janeiro, três pessoas morreram em Minas Gerais e outros três óbitos foram registrados em São Paulo.

Depois do Brasil, a Nigéria é o país com mais mortes por monkeypox, totalizando sete episódios. Na sequência, estão os Estados Unidos, com seis óbitos. Até o momento, o mundo contabiliza 78,2 mil casos e 38 mortes.

Prevenção

O contato íntimo – que inclui relações sexuais -, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas. Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação.

Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.

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