Autoridades turcas acreditam que ataque foi coordenado pela milícia curdo-síria YPG
O governo turco anunciou na madrugada desta segunda-feira (14), a detenção de 22 suspeitos de envolvimento na explosão de uma bomba que matou seis pessoas no centro de Istambul no dia anterior. A pessoa suspeita de ter plantado a bomba está entre os presos, segundo o ministro do Interior da Turquia, Suleyman Soylu.
A explosão em uma movimentada rua de pedestres na área de Taksim, no centro da cidade, deixou 6 pessoas mortas e ao menos 81 pessoas feridas, de acordo com o boletim mais recente do governo turco. Dois dos feridos estão em estado grave. Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, afirmou que o episódio “tem cheiro de terrorismo”.
Soylu acusou militantes curdos de responsabilidade pelo ataque e afirmou que a ordem para a explosão da bomba foi dada em Kobani, cidade curdo-síria onde as forças turcas realizaram operações contra a milícia YPG nos últimos anos. “A pessoa que realizou o incidente, deixou a bomba, foi detida. Anteriormente, cerca de 21 outras pessoas foram presas”, afirmou o ministro.
Apesar de não ser a capital do país, Istambul é a maior cidade da Turquia e uma das mais importantes atualmente e também em toda sua história.
Anteriormente, durante o Império Romano, Istambul foi a capital do lado oriental do grande império, à época chamada de Constantinopla.
Por causa disso, o turismo é muito forte na região. Milhares de pessoas visitam as ruas mais modernas e também as mais históricas da cidade todos os anos.
A capital turca é Ancara, uma cidade que fica mais ao centro do país. Ela é a sede do governo da República da Turquia desde sua criação em 1923 e é um grande polo industrial.
