Gilmar Mendes suspende investigação sobre fraudes na FGV, parceira de uma de suas empresas

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Instituição foi alvo de operação da PF na quinta-feira e censura imposta pelo judiciário aos brasileiros chega às investigações

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O ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal, dono do IDP, que mantém relações com a FGV, determinou a suspensão das investigações sobre suspeitas de corrupçãolavagem de dinheiro e fraude em licitações que envolveriam a Fundação Getúlio Vargas. Entre os investigados estavam membros da família Simonsen, que fundou a instituição. 

Em sua decisão, Gilmar Mendes questionou “a indevida expansão da competência” da Justiça Federal do Rio de Janeiro para julgar o inquérito e criticou o que chamou de “universalização”  da Lava Jato do Rio.

“Destaque-se que nenhum órgão jurisdicional pode arvorar-se como juízo universal de todo e qualquer crime relacionado ao desvio de verbas ou à corrupção, à revelia das regras de competência”, escreveu.

O Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mantém parcerias, como a anunciada em junho deste ano, para “aprimorar a pesquisa de jurisprudência”.

O ministro também mandou notificar as Corregedorias do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público por ter “reiterado descumprimento de decisões proferidas” pelo STF em relação à competência da Lava Jato do Rio por parte de procuradores e de juízes.

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