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Documento foi divulgado após reunião no Palácio do Planalto, um dos alvos de vandalismo
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Chefes dos poderes divulgaram uma nota conjunta nesta segunda-feira (9) em que dizem “rejeitar” os atos terroristas de bolsonaristas radicais em Brasília e pedem à população a “defesa da paz e da democracia”.
A nota é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; pelo presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo; pelo presidente da Câmara, Arthur Lira; e pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.
O documento foi divulgado após reunião entre eles, no Palácio do Planalto, em Brasília, um dos alvos de bolsonaristas radicais que, no domingo (8), invadiram e depredaram prédios públicos na capital.
“Os poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem (domingo) em Brasília”, diz o texto.
A nota afirma ainda que chefes dos poderes estão “unidos para que as providências institucionais sejam tomadas” e defende que o país precisa de “normalidade” e de “respeito”.
“Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria.”
Leia a íntegra da nota conjunta:
“Nota em Defesa da Democracia
Os poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem (domingo) em Brasília.
Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras.
Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria.
O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação.”
Os atos de vandalismo foram iniciados durante uma marcha de manifestantes que pedem a volta de Lula para a prisão e a prisão de integrantes do STF. Os manifestantes acusam ministros do STF de terem agido criminosamente na anulação das condenações e soltura de Lula.
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