Garimpeiros começaram a sai da terra indígena Yanomami após bloqueio de tráfegos aéreo e fluvial


Um bebê indígena de 1 ano e 5 meses morreu na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, na tarde deste domingo (5). De acordo com o Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’Kuana, a morte foi causada por desnutrição.
Segundo a organização, a criança estava em estado grave desde sábado (4). Equipes de saúde pediram a transferência imediata da vítima para Boa Vista, capital do estado, mas as chuvas impediram a decolagem.
A criança vivia na região de Haxiu, que fica a 15 minutos de helicóptero do polo-base de Surucucu, onde há um aeródromo e um pelotão da fronteira do Exército Brasileiro.
No sábado (4), a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse que o governo federal recebeu informações de que um fluxo grande de garimpeiros está deixando espontaneamente a terra indígena Yanomami. Ela também afirmou que havia pelo menos 20 mil garimpeiros instalados na região.
Segundo Guajajara, a saída dos garimpeiros começou em 30 de janeiro, dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou o bloqueio dos tráfegos aéreo e fluvial de garimpo ilegal na região.



