Mulher internada à força sofreu tortura em clínica psiquiátrica ao ficar em quarto quente e só com 2 refeições por dia

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Maria Aparecida Paiva, de 65 anos, passou seis dias presa em cubículo sem ver nenhum psiquiatra durante sequestro

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A mulher que foi internada e sequestrada à força, segundo a Polícia Civil, pela filha e pelo genro, contou em depoimento que passou por momentos difíceis em uma das clínicas psiquiátricas onde ficou por 17 dias.

Maria Aparecida Paiva, de 65 anos, disse que sofreu tortura ao ser colocada num quarto quente, sem janela, e com apenas duas refeições por dia.

Nesta sexta-feira (24), a polícia prendeu a filha de Maria Aparecida, Patrícia de Paiva Reis, e o genro Rafael Machado. Maria estava internada desde o dia 6.

A idosa falou que os homens que a pegaram apenas disseram que estavam indo para Petrópolis, na Região Serrana. E, ao chegar na cidade, foi levada para a Clínica Vista Alegre, em Correas.

Lá, após preencher uma ficha, foi encaminhada para uma sala, onde uma mulher, não identificada, tirou sua bolsa, tomou o seu celular e mandou se despir.

Segundo ela, teve que agachar diversas vezes, ainda que nua, até ser direcionada para um quarto, sem qualquer tipo de comunicação e janela. No local, apenas com uma cama, um vaso sanitário e uma pia.

Maria Aparecida afirmou aos policiais que, durante três dias, permaneceu nesse aposento com intenso calor, somente recebendo duas refeições por dia. Quando conseguia, bebia água.

Torturada sem água, ela implorava misericórdia, mas era ignorada pela “clinica” cativeiro. Os donos da clínica seguem soltos.

A mulher afirmou ainda aos policiais que, durante três dias, permaneceu nesse aposento com intenso calor, somente recebendo duas refeições por dia, quando conseguia beber água, até ser levada para um quarto coletivo, quando teve direito ao café da manhã e mais hidratação.

Maria Aparecida revelou que, durante o período de internação, não falou com qualquer médico. O primeiro atendimento aconteceu após cerca de seis dias e foi feito por um homem que se identificou como “Doutor Vitor”. No atendimento foi obrigada a ingerir remédios.

Ao questionar sobre sua alta, Maria Aparecida ouvia que teria que falar com a filha, Patrícia de Paiva Reis. Ela foi visitá-la no carnaval acompanhada do marido, Rafael Machado.

O casal está preso preventivamente por suspeita de sequestrar e internar Maria Aparecida à força. Patrícia responde a cinco processos por calúnia, estelionato, extorsão e furto em veículo, entre 2019 e 2020.

Ela também é investigadada em dois processos, nas delegacias do Catete e do Leblon, sob suspeita de falsas acusações contra ex-namorados enquadrados na Lei Maria da Penha.

Um deles foi exposto em uma rede social de Patrícia em uma campanha contra a violência doméstica. A polícia, entretanto, suspeita que as acusações sejam inverídicas e que Patrícia chegava a enviar cartas para si mesma como se fosse de ex-companheiros descumprindo medidas protetivas.

Além disso, Patrícia já tinha tentado internar a mãe, pelo Samu, em 27 de janeiro. Mas o plano não deu certo. A equipe não constatou nada de errado com Maria Aparecida.

Em relatório, a equipe do samu que atendeu ao chamado da filha de Maria Aparecida informou que a paciente, que apresentava discurso coeso, linear e coerente, sem presença de delírios ou algo que sugerisse transtorno psiquiátrico de agressividade.

Para a equipe, a vítima, Maria Aparecida estava retraída e disse ter medo da presença da filha. Contou que a relação entre as duas era conturbada. E que Maria Aparecida aceitou ser examinada apresentando sinais vitais estáveis, sem alteração no exame físico.

A equipe relatou que ao sair do prédio, foi abordada por duas moradoras e pelo porteiro, que disseram que a mulher nunca apresentou alterações mas falaram que a filha, Patrícia, fazia ameaças à mãe e que com frequência acionavam os bombeiros e a PM para intervir na comunicação entre as duas.

Irmão de companheiro também viveu situação similar

O irmao do companheiro de Patrícia, Raphael, Rodrigo Machado Costa Neves, também viveu situação similar a de Maria Aparecida e tudo foi registrado pelas câmeras

No dia 18 de fevereiro do ano passado, ele foi supreendido e imobilizado na frente de casa por uma equipe contratada por Rafael e Patrícia.

Rodrigo morreu de forma suspeita 7 meses depois, no 20 de setembro 2022. No CER do leblon, a medica que atestou a morte informou que a possivel causa seria por intoxicação.

No IML, a certidao de obito apontou a necessidade de exames de laboratoriais.

O sequestro da mãe

Patrícia e o companheiro foram presos por sequestrarem a mãe dela e internarem em uma clínica psiquiátrica à força. Policiais da 9ª DP (Catete) prenderam Rafael Machado e ela nesta sexta-feira (24), no Catete, na Zona Sul do Rio. A idosa estava desde o dia 6 de fevereiro internada na Região Serrana.

Ela havia sido sequestrada na Zona Sul enquanto saía de uma agência bancária. Dois homens a colocaram em uma ambulância.

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