Tragédia que devastou o Litoral Norte de São Paulo completa uma semana neste domingo (26)
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Até o último balanço divulgado pelo governo estadual, 59 pessoas morreram depois das chuvas – são 58 em São Sebastião, cidade mais impactada, e uma em Ubatuba. As buscas seguem em São Sebastião. Seriam seis desaparecidos, segundo a prefeitura.
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A semana foi marcada, principalmente, pela mobilização em relação às buscas pelas vítimas. A maior parte da operação acontece na Vila Sahy, região mais atacada pelo desastre.
Dezenas de pessoas morreram, casas foram destruídas e rodovias bloqueadas após um temporal histórico que atingiu o Litoral Norte de São Paulo durante o último fim de semana.
A chuva começou no sábado (18). Durante a noite, ela já era muito forte e não parou mais. Por conta disso, a maioria dos estragos começou já na madrugada de domingo (19).
A cidade mais prejudicada foi São Sebastião. A Vila Sahy, na Costa Sul do município, foi a mais atingida por deslizamentos de terra e ficou totalmente destruída. O local soma a maior parte das vítimas da tragédia.
Outra cidade da região com registro de morte foi Ubatuba, onde uma menina de sete anos morreu após uma pedra de duas toneladas deslizar e atingir o local ela morava.
Caraguatatuba, Guarujá e Bertioga também sofreram prejuízos e tiveram moradores desabrigados e desalojados, mas nenhuma morte foi registrada.
As chuvas que caíram em entre sábado (18) e domingo (19) no litoral paulista foram as maiores registradas em 24 horas na história do país, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O volume que caiu em Bertioga, 683 milímetros acumulados, é o maior registro dos sistemas até o momento. Na tragédia de Petrópolis, em 2022, foram registrados 534,4 milímetros. Já o então recorde do Inmet, de 1991, da cidade de Florianópolis, é de 404,8 mm em 24 horas.
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