
Alíquotas voltarão gradativamente, segundo ministério de Fernando Haddad

Depous de reunião na parte da manhã, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministério da Fazenda confirmou nesta segunda-feira (27) a volta da cobrança de impostos federais sobre os combustíveis.
O governo calcula que aumentará a arrecadação de impostos em até R$ 28,9 bilhões já em 2023. A data de retorno da cobrança e os percentuais das novas alíquotas ainda estão sendo definidas.
Durante a reunião realizada hoje, o presidente Lula discutiu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a reoneração gradual da gasolina e etanol.
O secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, foi ao Rio de Janeiro para uma reunião com a cúpula da Petrobras para avaliar a viabilidade da medida. No final da tarde, o governo volta a se reunir para bater o martelo sobre a porcentagem das alíquotas que voltarão a valer no próximo mês.
Antes do benefício fiscal adotado pelo governo Jair Bolsonaro, as alíquotas de PIS/Confins representavam em torno de R$ 0,90 por litro de gasolina. O governo federal pretende cobrar metade desse valor e subi-lo gradualmente até chegar, até o final do ano, com a tributação completa.



