Depois de Itamaraty alegar pressão, Lula alega agenda para não encontrar presidente da Ucrânia, mesmo alardeando querer diálogo para a paz
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em audiência bilateral durante a cúpula do G7, em Hiroshima.
A assessoria da Presidência da República alegou incompatibilidade de horários na agenda dos dois.
O pedido para a reunião bilateral partiu do presidente da Ucrânia, no sábado, mas o convite foi ignorado pelo governo brasileiro, que informou à imprensa que Lula estava sentindo-se pressionado e poderia não se reunir com presidente da Ucrânia.
Zelensky também havia chamado outros presidentes para reuniões bi-laterais, como o primeiro-ministro indiano Narendra Modi de última hora para encontro no Japão; o convite foi aceito pelo presidente do país integrante do BRICs, no mesmo dia.
Dilma Roussef, ex-presidente do Brasil recentemente foi empossada presidente do Banco do BRICs, que é um grupo que reúne o Brasil, a Rússia (Invasora da Ucrânia), Índia e China.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, se reuniu com vários líderes mundiais neste sábado (20), após chegar a Hiroshima, no Japão, para a cúpula do G7, enquanto dirigentes do grupo pediram à China para “pressionar a Rússia para que cesse sua agressão” contra a Ucrânia.
Zelensky, que chegou à cidade japonesa em um avião oficial francês, tuitou, depois de aterrissar que a paz ficará “mais próxima” após esta cúpula, um dia depois de conseguir abrir caminho para que os Estados Unidos autorizem a entrega de aviões de combate F-16 à Ucrânia.