Ex-prefeito do Rio e agora deputado é acusado de falsidade ideológica eleitoral e abuso de poder de autoridade no caso do QG da Propina
A Justiça Eleitoral determinou a cassação de mandato do deputado federal Marcelo Crivella (foto) e o tornou inelegível por oito anos, a contar das eleições municipais de 2020.
Ele é acusado de falsidade ideológica eleitoral e abuso de poder de autoridade. O parlamentar também foi condenado a pagar uma multa de R$ 433 mil.
A decisão é da juíza Márcia Capanema, da 23ª Zona Eleitoral na ação movida pela coligação “É a vez do povo!”, formada pelo PT com o PCdoB, na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 2020.
O âmbito da ação são os chamados “Guardiões do Crivella“. Trata-se de um grupo organizado, ainda quando Crivella era prefeito do Rio de Janeiro, para impedir a produção de reportagens sobre a situação dos hospitais da gestão municipal durante o pico dos casos de Covid-19. O então prefeito é acusado de abuso de autoridade em campanha eleitoral, pois usou servidores públicos municipais para montar essas equipes.
Na sua decisão, a juíza Márcia Capanema determinou, da 23ª Zona Eleitoral do RJ, além da perda do mandato de deputado federal e o pagamento da multa, a inelegibilidade de oito anos ao pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Além de Crivella, também foi condenado o seu assessor especial Marcos Luciano.