Rishi Sunak se reuniu com o presidente dos EUA na quinta-feira passada
Por Agence France-Presse
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou nesta quarta-feira, em visita aos Estados Unidos, que seu país irá sediar a primeira reunião de cúpula mundial sobre a inteligência artificial (IA), com o objetivo de reduzir as chances de que a mesma ponha em risco a humanidade.
O líder conservador de 43 anos, que tenta reforçar a posição de seu país no cenário mundial após o Brexit, anunciou que o Reino Unido irá celebrar a primeira reunião de cúpula mundial sobre IA no segundo semestre.
“A IA tem um potencial incrível para mudar nossas vidas para melhor. Mas temos que garantir que ela seja desenvolvida e usada de maneira segura”, ressaltou o primeiro-ministro conservador.
“Repetidas vezes ao longo da História, criamos tecnologias que mudam paradigmas e as aproveitamos para o bem da humanidade. É o que temos que fazer novamente”, acrescentou Sunak em Washington.
Em reunião de cúpula no mês passado, o G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) pediu ação. Os Estados Unidos já conversaram com a União Europeia sobre um código de conduta, mas Sunak promove um regulador global com sede em Londres.
“O Reino Unido está bem posicionado para desempenhar um papel de liderança. Fora dos Estados Unidos, somos, provavelmente, a nação líder em inteligência artificial entre os países democráticos. Temos a capacidade de alcançar uma regulamentação adequada para proteger nossos cidadãos”, declarou Sunak ao canal britânico TalkTV.
A sucessão do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, cujo mandato termina em outubro, será outro tema sobre a mesa na reunião de amanhã. Sunak promove o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, como candidato ao cargo, antes da próxima reunião de cúpula da organização, prevista para o mês que vem. Antes do encontro desta quinta-feira passada, com o presidente norte americano JoeBiden, Sunak reuniu-se com o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, que elogiou a aliança entre os dois países: “Quando nosso vínculo é mais forte, o mundo é mais seguro e a democracia aumenta “.