Candidato à presidência do Equador é assassinado a 11 dias da eleição

Villavicencio estava em quinto lugar nas pesquisas de intenção de voto

O candidato a presidente do Equador, Fernando Villavicencio foi assassinado com tiros na cabeça depois de sair de um comício em uma escola na cidade de Quito nesta quarta-feira (9).

Três pessoas efetuaram disparos no meio do povo que cercava o carro onde Villavicencio acabara de entrar. Ainda não se sabe quantas pessoas foram feridas no ataque.

Um dos suspeitos do crime foi morto depois de uma troca de tiros, de acordo com o Ministério Público equatoriano.

Villavicencio foi assassinado saindo do colégio, onde participou de um comício, cercado por policiais que o ajudam a entrar em um veículo. Antes de fechar a porta, ouvem-se disparos e gritos. Veja o vídeo abaixo.

A sede do partido Movimiento Construye, ao qual Villavicencio pertencia, foi atacada por homens armados, de acordo com um texto do grupo em uma rede social.

Villavicencio apareceu em 5º lugar em uma pesquisa publicada pelo “El Universo” na terça-feira. A votação está agendada para o dia 20 de agosto.

O general da polícia Alain Luna disse que entre os feridos há policiais. Ele afirmou que o araque é um ato terrorista: “Estamos implementando um bloqueio na cidade, localização e operações básicas de inteligência, para encontrar os responsáveis”.

Villavicencio tinha 59 anos, era um ex-sindicalista da empresa estatal de petróleo Petroecuador, e depois se tornou um jornalista que publicou histórias em que denunciava que a companhia perdeu milhões de dólares por negócios ruins.

Entre 2021 e 2023, ele foi deputado federal. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores.

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