Cão farejador identificou que a advogada carregava 40 porções de maconha e cinco de cocaína no corpo
Presa em flagrante por equipes da Polícia Penal do Distrito Federal, quando tentava entrar no Complexo Penitenciário da Papuda com 99 gramas de cocaína e 25 gramas de maconha, a advogada, Erica Fernanda Rodrigues dos Santos, de 31 anos, foi solta em liberdade provisória após passar por audiência de custódia. Ela entregaria as drogas para três internos, que receberiam as porções de droga. Os presos foram identificados e também passaram pela audiência e responderão a mais este processo criminal.
Em seu termo de declaração, o policial penal que fez a prisão da advogada contou como ela levantou suspeitas. Um cão farejador treinado para atuar no combate às drogas identificou que a advogada carregava algum tipo de substância suspeita. Erica ainda tentou mudar de lado na fila de inspeção para entrar no presídio, e se afastar do cão, mas o cachorro a seguiu insistentemente. Diante da advogada, o cachorro fez a movimentação característica de quando encontra droga, deitando no chão. Abordada pela equipe de policiais que faziam a revista e a segurança do presídio, a advogada foi levada a passar pelo scanner corporal. As imagens mostraram que a advogada portava pacotes nas partes íntimas.
Erica acabou confessando que estava com porções de drogas no corpo. Foram retiradas 40 porções de maconha e cinco de cocaína, durante a revista corporal da advogada.
Erica foi encaminhada à 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), onde acabou autuada em flagrante por tráfico de drogas. O mesmo ocorreu com os três internos que haviam encomendado as porções de cocaína e maconha. Ela segue com a OAB ativa na Ordem.
