Tenente-coronel movimentou R$ 8,4 milhões em 3 anos, incluindo R$ 2,4 milhões em nome de Bolsonaro, relata jornal
A quebra do sigilo bancário do tenente-coronel Mauro Cid mostra que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Jair Bolsonaro movimentou R$ 8,4 milhões em três anos, informa o Estadão.
De acordo com dados obtidos pela CPMI do 8 de janeiro, à qual o militar depôs no mês passado, entre 2020 e 2022, foram depositados em suas contas R$ 4,5 milhões e saíram R$ 3,8 milhões.
No mesmo período, Cid declarou à Receita ter rendimentos tributáveis médios de R$ 318 mil reais por ano. “Ou seja, em três anos o dinheiro depositado nas suas contas é cinco vezes maior do que sua remuneração de servidor público federal”, escreve o Estadão.
As informações constam de um relatório de movimentação financeira produzido pela Receita e enviado à CPMI. De acordo com ele, o ex-ajudante de ordens administrou R$ 2,4 milhões como procurador das contas do ex-presidente.