Comando Vermelho leva golpe ao lavar dinheiro com biticoin e oferece recompensa para achar “Engomadinho”

Facção criminosa quer que “Engomadinho da Bitcoin ” seja levado vivo para tentar recuperar dinheiro perdido

Gustavo de Macedo Diniz, conhecido como “Engomadinho do Bitcoin” e outros dois integrantes da equipe de golpistas que deram prejuízos milionários em gente que acreditou nas criptomoedas são procurados pela facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV).

A facção criminosa, que teria investido na compra de moedas virtuais com a intenção de lavar dinheiro do tráfico de drogas, quer encontrar os golpistas antes da polícia para tentar ex-vereadora o dinheiro que perdeu ao tentar lavar os recursos sujos por rastro de crimes como tráfico de drogas, assaltos, sequestros e assassinatos

As imagens dos golpistas que “passaram a perna” na facção mais perigosa do crime organizado no Rio de Janeiro passaram a circular em grupos de WhatsApp. Nelas, o suposto recado do CV é que serão pagos R$ 15 mil por qualquer informação que leve ao paradeiro dos dois traders. Em um dos avisos, a facção ressalta que não é para matar. “Não matem.”

Diniz desapareceu com R$ 70 milhões de centenas de investidores.

Entre eles, estaria a facção, que teria investido em moedas virtuais na plataforma com a finalidade de lavar dinheiro do tráfico de drogas. Agora, o Comando Vermelho estaria circulando mensagens com fotos para identificar Diniz e mais outros dois integrantes da empresa.

Fundada em 2008, a Bybot operava através da arbitragem de criptoativos, modalidade em que o investidor negocia ativos por preços mais baixos e os vende em plataformas que pagam valores mais altos, lucrando com a diferença.

Em suas redes sociais, Diniz garantia que os usuários receberiam entre 1% a 2% do valor investido por dia.

Segundo uma das vítimas, o site da empresa começou a apresentar problemas na última sexta-feira, 25, sob a justificativa de que a plataforma passaria por uma manutenção. Desde então, os investidores não conseguem sacar dinheiro na carteira da Bybot.

Cada vez mais, grandes organizações criminosas usam o universo das moedas digitais para lavar dinheiro faturado com o tráfico de drogas. A quantidade de criptomoedas movimentada em atividades de lavagem de dinheiro aumentou 68% na comparação entre 2022 e 2021, atingindo um total de US$ 23,8 bilhões.

Os dados foram divulgados, no início deste ano, pela Chainalysis, uma empresa de análise de dados do mercado cripto.

 

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