Lula e Zelensky se encontram em Nova York

Presidentes discordam sobre a guerra provocada pela invasão da Rússia a Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu em Nova York, nesta terça-feira (20), pela primeira vez com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Após meses de opiniões divergentes sobre a guerra no leste europeu, que se arrasta há um ano e sete meses, os dois presidentes se reuniram  para conversar.

Lula disse ter tido “uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países”.

 Eles viajaram aos Estados Unidos para discursar na terça-feira (19) na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU).

Lula aproveitou o compromisso na ONU para realizar uma série de audiências com presidentes e primeiros-ministros de outros países. Antes da agenda com o líder ucraniano, Lula se reuniu com o presidente americano Joe Biden.

Em março, os líderes chegaram a conversar por telefone. Já em maio, ensaiaram um encontro durante a cúpula do G7 no Japão, mas após problemas de agendas, a conversa não ocorreu. Na época, o governo brasileiro alegou ter oferecido dois horários para o líder ucraniano, mas ele não compareceu.

Já a Ucrânia, alegou que a equipe de Lula demorou a responder sobre a disponibilidade para o encontro e quando respondeu, Zelensky já tinha outros compromissos. Após o desencontro, Zelensky teceu declarações polêmicas, como quando disse que Lula repetiu as falas do presidente russo, Vladimir Putin.

Em declarações anteriores, Lula chegou a afirmar que Zelensky também é responsável pela guerra porque “quando um não quer, dois não brigam” e já insinuou que a Ucrânia deveria abrir mão da Crimeia. O chefe do Executivo brasileiro também negou venda de material militar para o governo ucraniano e não apoia sanções contra a Rússia.

 

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