Campinas registra 7ª morte por febre maculosa em 2023

Em SP já são 16 vítimas fatais da doença, só neste ano

A prefeitura de Campinas, São Paulo, confirmou nesta quarta-feira (20) a morte de um homem de 40 anos em decorrência da febre maculosa. Esse é o 7º óbito registrado este ano no município, causado pela doença transmitida pelo carrapato-estrela. São agora, 9 casos confirmados da doença no município. O número já equivale ao total de óbitos registrados em todo o ano passado.

Campinas é considerada região endêmica para a doença no estado. Além dos óbitos, também foram confirmados dois casos de febre maculosa em que os pacientes conseguiram se recuperar. Em todo o estado, até agosto deste ano, foram registrados 37 casos da doença, dois a mais do que no mesmo período do ano passado.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, até o dia 14 de setembro foram registrados 191 casos e 51 mortes por febre maculosa. A maior incidência da doença está concentrada na região Sudeste, com 135 casos e 44 óbitos.

O paciente de Campinas começou a apresentar sintomas no final de agosto e morreu no dia 2 deste mês. A causa da morte foi confirmada após exames laboratoriais. Segundo a prefeitura, o homem esteve em áreas com possível presença de capivaras, que são hospedeiras do carrapato-estrela, nas margens do rio Capivari e do córrego São Vicente, na zona sul da cidade.

Em junho deste ano, Campinas registrou um surto de febre maculosa na Fazenda Santa Margarida, um local de eventos no distrito de Joaquim Egídio. Na ocasião, quatro pessoas que participaram de shows e eventos na propriedade acabaram contraindo a doença e morrendo. Entre as vítimas estavam um homem de 42 anos e três mulheres —uma professora de 28 anos, uma dentista de 36 anos e uma adolescente de 16 anos.

 

 

 

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