Surreal a abertura de investigação baseada em laudo que diz que contas da Lava Jato eram caóticas, mas não identifica nada ilegal
A saga do sistema em desmontar o combate à corrupção sem precedentes promovido pela Operação Lava Jato deixa qualquer indivíduo com o mínimo de senso jurídico estarrecido.
Não bastassem os esforços inimagináveis para deturpar pretensas interpretações da lei e soltar o então criminoso condenado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), exercidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), além de outras aberrações jurídicas cometidas pela corte que beneficiaram comparsas confessos de Lula, como Sérgio Cabral, que também está solto (assista no final do texto, vídeo de jurista destemida sobre a ilegalidade do STF), agora, o Conselho Nacional de Justiça quer investigar a devolução do dinheiro roubado por essa quadrilha e recuperado pela Lava Jato para devolver à Petrobras.
O CNJ determinou nesta sexta-feira (22) a abertura de uma apuração sobre as condutas de magistrados que aturam na Lava Jato no Paraná, entre eles, o agora senador Sergio Moro (Pode-PR).
A decisão foi tomada pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, após uma auditoria do CNJ apontar o que chamou de irregularidades na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná e no Tribunal Regional Federal da Quarta Região.
O pífio relatório indicou falta de transparência, imparcialidade e prudência dos magistrados. Diz ainda que foi encontrada uma “gestão caótica” nos valores de acordos de leniência e de delação premiada. E afirmou que houve um suposto conluio de magistrados brasileiros em acordos no exterior para que a petrobras pagasse valores que retornariam para a força-tarefa. Esses valores foram repassados para a Petrobras pela Força-tarefa.
A corregedoria vai avaliar se o ex-juiz e senador Sergio Moro e a juíza Gabriela Hardt violaram os deveres de transparência e imparcialidade ao autorizar sem critérios objetivos o repasse de R$ 2 bilhões dos acordos firmados pela Lava Jato à Petrobras.
É o fim da picada. Viva o presidente do Brasil, solto e, quem sabe, os combatentes combalidos contra a corrupção presos.
Victório Dell Pyrro
Assista viseo explicativo sobre o STF e Lula: