FAKE NEWS DA GLOBO É REBATIDA POR SÉRGIO MORO

Ex-juiz diz que jurisprudência, à época, era diferente e que não mandou gravar magistrados. O caso é anterior a Lava Jato

Segundo o Grupo G1, no título da página principal do site, postado nesta quinta-feira (05), “Documento mostra que Moro pediu para grampear autoridades com foro privilegiado”. Ocorre que na época do despacho, a jurisprudência era outra e Moro não pediu, portanto para investigar alguém que tivesse foro, naquela data.

O senador Sérgio Moro (Podemos-PR) rebateu a informação falsa propagada pelo grupo Globo no site G1. segundo o ex-juiz da Lava Jato, “a investigação citada ocorreu entre 2004 a 2006, há quase 20 anos, quando era outra a prática e a jurisprudência”. Ele ainda diz que “a gravação do Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual foi realizada pelo entendimento da época de que a gravação por interlocutor sequer dependia de autorização judicial”. (Leia nota completa abaixo).

Segundo o senador o G1 divulga informação falsa (Fake News), “Lamenta-se que seja dado espaço para divulgação de informações mentirosas de um bandido condenado que lesou milhares de brasileiros por fraudes e desvios em consórcio e ataquem agentes da lei, que combateram corrupção e fraudes” criticou Moro.

A decisão foi assinada pelo ex-juiz no dia 7 de julho de 2005 e consta no processo que tinha como base a colaboração de um ex-deputado estadual do Paraná, Tony Garcia. Nela, Moro solicita em acordo de delação que Tony tentasse gravar conversas com deputados federais e com o presidente do TCE-PR. Tony Garcia foi condenado a seis anos de prisão por gestão fraudulenta de um consórcio, o consórcio Garibaldi. Pelo trabalho como colaborador/ informante, teve a pena comutada em serviços comunitários e multa.

A documentação já está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, que investiga a acusação de Garcia, de que foi usado por Moro para cometer crimes.

O ex-deputado funcionou como uma espécie de grampo ambulante da política paranaes, após ser preso por acusação de fraude em consórcio e, em consequência disso, ter assinado um acordo de colaboração premiada com Sergio Moro.

Nota de Moro:

A investigação citada ocorreu entre 2004 a 2006, há quase 20 anos, quando era outra a prática e a jurisprudência.

O acordo feito pelo MPF com Tony Garcia justificou-se para viabilizar a indenização de cerca de 4.500 consorciados lesados pelo Consórcio Garibaldi.

As investigações posteriores resultaram em processos contra advogado que vendia influência em tribunais sem envolvimento de magistrados.

Sem indícios minimamente concretos do envolvimento de autoridades com foro não cabia, à época, a declinação de competência.

Não houve qualquer gravação ou medida investigatória autorizada por mim contra magistrados do TRF4, STJ ou de qualquer Corte do Judiciário.

Também não houve gravação do deputado José Janene e a gravação do Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual foi realizada pelo entendimento da época de que a gravação por interlocutor sequer dependia de autorização judicial.

Toda a investigação, aliás, foi informada pelo MPF de Curitiba ao Procurador Geral da República da época.

Lamenta-se que seja dado espaço para divulgação de informações mentirosas de um bandido condenado que lesou milhares de brasileiros por fraudes e desvios em consórcio e ataquem agentes da lei, que combateram corrupção e fraudes.

A Globo voltou a liderar as verbas recebidas do governo para publicidade em 2023, sob gestão do presidente Lula, informou a Folha de S. Paulo. Com isso, a emissora desbancou a Record.

Dados obtidos através do portal de planejamento de mídia do governo federal, veículos de mídia da Globo receberam ao menos R$ 54,4 milhões em propagandas da Secom (Secretaria de Comunicação Social) e de ministérios, apenas até junho deste ano.

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