Entrevista coletiva do governador do Rio de Janeiro

Cláudio Castro classifica ataques da mílicia a transportes como ‘terroristas’ e quer caça a 3 chefões do crime organizado no Rio de Janeiro

Governador disse que operação que matou miliciano Faustão é estratégia para prender outros três chefões do crime no estado

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) disse que o caos provocado pela milícia no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (23) foram “ações terroristas”.

Entrevista Coletiva do governador do Rio de Janeiro

Castro afirmou em entrevista coletiva que a morte do miliciano Matheus da Silva Rezende em operação da Polícia Civil, nesta segunda-feira (23), que desencadeou os ataques aos ônibus e o sistema de transporte do Rio, faz parte da estratégia de prender três principais criminosos do estado, conhecidos como Zinho, Tandera e Abelha.

Zinho,  comanda a maior milícia do Rio desde 2021. Ele comanda a milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste.

Zinho, o chefão é tio de Faustão, miliciano morto pela Polícia Civil em confronto na segunda-feira 23

Já Tandera é chefe de outra milícia. Criminoso, que se infiltrou na política negociando apoio a candidatos da Baixada Fluminense, tem pelo menos 10 anos de vida no crime, sempre ligado a grupos paramilitares e exercendo cargos de chefia.

Danilo Dias Lima, de 38 anos, o Danilo Tandera
Danilo Dias Lima, de 38 anos, o Danilo Tandera

Abelha é chefe do Comando Vermelho, a maior facção do tráfico do Rio de Janeiro.

Abelha é considerado chefão de facção criminosa Comando Vermelho
Abelha é considerado chefão de facção criminosa Comando Vermelho

Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o “Abelha” faz parte do “conselho” do Comando Vermelho, que, segundo a polícia, tem como funções: o planejamento estratégico e execução tática; coordenação de atos ilícitos; invasões territoriais às comunidades dominadas por grupos rivais; ataques a policiais; escolha das lideranças locais; organização financeira; vinganças; entre outros crimes.

Sobre s morte de Faustão, Cláudio Castro disse que “No meio da operação, houve uma resistência e depois veio a óbito o Matheus Rezende, conhecido como Faustão ou Teteu. Ele era responsável pela guerra e também pela união com o tráfico, com as narcomilicias. Alguns dizem que ele era preparado para ser o sucessor do miliciano Zinho.”

O governador também diz que espera prender Zinho “nas próximas horas”.

“Foi uma operação que aconteceu de manhã. O 02 da facção foi morto. Estamos atrás de prender o miliciano Zinho, esperamos nas próximas horas obter sucesso.”

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