Pelo menos cinco estabelecimentos de alimentação de diferentes cidades tiveram prejuízos com os “clientes” caloteiros
A Polícia prendeu um casal que vinha dando calotes em restaurantes da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Eles foram identificados e detidos neste domingo (5).
O homem e a mulher consumiram produtos e saíram sem pagar em pelo menos cinco estabelecimentos de diferentes cidades. Imagens de uma câmera de monitoramento mostram a movimentação do casal no Rei do Frango, em São Vicente.
Segundo o proprietário, a mulher foi a primeira a sair do local. Ela foi para o carro e, em seguida, o homem foi até o caixa.
No momento de efetuar o pagamento no caixa, o homem passou um cartão que apresentou erro. Desta forma, ele alegou que o cartão não tinha limite e iria pegar um outro no carro. No entanto, não voltou mais.
Eles consumiram um total de R$ 305,50 no estabelecimento, somando os itens que constam na conta e os dez por cento de gorjeta.
Um dos proprietários do Rei do Frango contou à Polícia que os golpistas fugiram em um carro vermelho antes de pagar a conta.
Os agentes da Polícia Militar encontraram os suspeitos após pesquisarem pelo veículo deles nos radares inteligentes.
O casal foi localizado na região central de Santos. Na delegacia, os suspeitos José Guilherme Cucatti Volpe, de 39 anos, e Mariana Berey Sanchez Silva, de 36, admitiram os crimes e as vítimas foram chamadas para reconhecimento.
Segundo o delegado Francisco Venceslau, o casal foi levado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) por uma equipe da Polícia Militar.
“Conseguimos, de alguma forma, esclarecer pelo menos cinco delitos da mesma natureza em estabelecimentos comerciais. Foram em Santos, pelo menos um em Praia Grande e outro em São Vicente”, disse Venceslau.
O casal foi indiciado por fraude. José ficou preso porque tinha contra ele uma ordem de prisão por furto, expedida no início do ano. “Ele estava procurado. Nós demos cumprimento ao mandado de prisão”, afirmou, dizendo que o suspeito permanecerá à disposição da Justiça.
Mariana irá responder pelas investigações em liberdade, pois não houve flagrante na hora da prisão. “É importante que seja frisado que não estavam cometendo nenhum ato ilícito”, disse Venceslau.