Amanda Partata comprou veneno e pediu para motorista entregá-la com nota fiscal
Um motorista de aplicativo ajudou a Polícia Civil a descobrir qual foi o veneno usado pela advogada Amanda Partata para matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, em Goiânia.
Partata comprou a substância e pediu para o motorista de aplicativo para entregá-lo. O motorista contou que, como é uma exigência do aplicativo, a compra foi acompanhada de uma nota fiscal e Amanda afirmou que se tratava de um medicamento.
A partir daí, a Polícia Civil pediu quebra de sigilo fiscal e chegou até a nota fiscal que esclareceu qual foi o veneno que a Amanda Partata utilizou para matar Leonardo e a Dona Luzia, segundo a polícia.
Ainda segundo as investigações, posteriormente, Amanda Partata usou o veneno para matar Luzia Tereza Alves e Leonardo Pereira Alves.
Após a prisão da advogada, a delegacia passou a receber dezenas de informações sobre o crime. “Esse motorista de aplicativo entrou em contato e disse que estava preocupado porque tinha uma transferência da Amanda para a conta dele um dia antes do crime, porque ela pediu para ele levar uma caixa no hotel em que ela estava hospedada. Ele disse que a caixa era um produto de uma indústria química e farmacêutica”, explicou o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama.
Após o acesso ao documento, o veneno que constava na nota foi testado pela perícia, que confirmou a presença da substância em bolos servidos no café da manhã comprado por Amanda.
na manhã de domingo do dia 17 de dezembro, Amanda Partata foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e até bolos de pote de uma famosa doceria de Goiânia. Segundo a polícia, ela colocou o veneno dentro de dois potes de bolo e matou Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves.
Amanda Partata está presa desde o dia 20 de dezembro na Casa do Albergado, suspeita de matar os dois após não aceitar o fim do relacionamento com o filho de Leonardo Pereira Alves, Leonardo Pereira Alves Filho.