Pix e cartões reduzem circulação de notas falsas no Brasil

Levantamento do Banco Central mostra que transações financeiras digitais reduziram a circulação de dinheiro falsificado no Brasil

Um levantamento do Banco Central divulgado nesta sexta-feira (5) mostra que em um período de seis anos, o número de notas falsas recolhidas pelo banco caiu de 677 mil para 250 mil. É menos da metade.

As movimentações financeiras com PIX no país aumentaram mais de 50% de 2022 para 2023, e representam 36% dos pagamentos. Só 3% deles são feitos com saques em dinheiro.

Mais transações financeiras feitas com cartão ou PIX e menos volume em dinheiro: esse é um pouco o retrato do Brasil atual. Até nos maiores centros de comércio populares das grandes cidades, a média é de 70% de transações virtuais. Sete em cada 10 vendas são feitas sem o uso de dinheiro em espécie.

Além das facilidades para o pequeno comerciante que tinha que ter milhares de moedas e notas pequenas para troco, a virtualização da moeda têm ajudado também a reduzir o número de notas falsas circulando no mercado nacional.

As notas mais falsificadas são as de R$ 100, depois vem as de R$ 200, R$ 50 e R$ 20. A Polícia Federal (PF) diz que uma mudança na linha de investigação também ajudou a reduzir a produção de notas falsas.

Segundo o delegado de repressão à falsificação de moedas da PF, Sérgio Mori, os investigadores começaram a trabalhar muito mais no sentido de identificar para onde vão os pagamentos para comprar essas cédulas e para identificar os laboratórios que as fabricam. “Assim, a gente conseguiu fazer muito mais prisões dos fabricantes”, explica Sérgio Mori.

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