Tráfico sexual: loja de vestuário online Abercrombie & Fitch e ex-diretor executivo são acusados

Mike Jeffries e Matthew Smith alegam que graves acusações são por crimes que já prescreveram

A empresa gigante de comércio de roupas no varejo, norte-americana Abercrombie & Fitch, e o ex-diretor Mike Jeffries e seu parceiro Matthew Smith, pediram à Justiça norte-americana para arquivar uma ação judicial por tráfico sexual.

Jeffries diz que as denúncias já estão fora do prazo de prescrição e não têm “mérito”. A Abercrombie & Fitch argumenta que a ação legal falhou em demonstrar que a mesma tinha conhecimento da alegada exploração e, por isso, não pode ser considerada responsável.

Mike Jeffries nega acusações e diz que denúncia é sobre crime que jateria prescrito

A ação, iniciada em outubro do último ano, alegou que a empresa havia financiado uma “organização criminosa” liderada por Mr. Jeffries durante mais de duas décadas. As acusações incluem que a Abercrombie & Fitch permitiu ao antigo CEO “acesso irrestrito” a recursos corporativos, incluindo um jato, transporte e quantias ilimitadas de dinheiro, para facilitar uma “operação de tráfico sexual”.

A queixa legal, apresentada pelo ex-modelo David Bradberry e outros no Distrito Sul de Nova York, acusa Mr. Jeffries e seu parceiro britânico Mr. Smith de tráfico sexual, má conduta sexual e estupro.

Negação das acusações

Em resposta à alegação legal, os documentos apresentados pelos advogados de Mr. Jeffries declaram que ele “nega veementemente todas as denúncias contra ele”. Apela também ao tribunal para “olhar além da narrativa sensacionalista apresentada pelo demandante e para abordar as evidentes deficiências legais na acusação, que necessitam do arquivamento da ação”.

Documentos legais adicionais apresentados em nome de Mr. Smith também pedem a anulação do processo, alegando que as denúncias “referem-se a eventos que supostamente ocorreram em 2010” e que eles foram “inválidos desde 2011”.

Por sua vez, a Abercrombie & Fitch apresentou uma resposta separada, argumentando que a empresa não tinha conhecimento da “suposta operação de tráfico” ou da alegada má conduta sexual. Afirmaram que “até o momento da divulgação das reportagens da BBC em outubro de 2023, nada era público sobre as alegações contra Jeffries”.

A Abercrombie & Fitch condena qualquer tipo de abuso sexual e rejeita veementemente as supostas condutas de Jeffries e de outros, descritas na queixa. No entanto, nada na queixa sugere plausivelmente que a empresa estava ciente ou participou da suposta exploração do requerente, ou que a Abercrombie & Fitch possa ser considerada responsável por isso agora.”, acrescenta a empresa.

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