Ditador da Venezuela anunciou que ‘todos os detidos estão condenados, confessaram e revelaram informações sobre os planos contra a maioria do povo venezuelano e a sociedade democrática’
O governo do ditador da Venezuela, Nicolas Maduro anunciou nesta nesta segunda-feira (22), que prendeu 32 pessoas, entre civis e militares, acusadas de “traição à pátria” por cinco supostas “conspirações” para assassinar o presidente do país, Nicolás Maduro, com o apoio dos Estados Unidos.
Maduro fez o anúncio através do Ministério Público venezuelano.
Segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab também foram emitidos mandados de prisão contra outras 11 pessoas, incluindo ativistas de direitos humanos, jornalistas e soldados no exílio.
Saab disse que “todos os detidos estão condenados, confessaram e revelaram informações sobre os planos contra a maioria do povo venezuelano e a sociedade democrática.
O ministro da Defesa de Nicolas Maduro, general Vladimir Padrino, também estaria entre os supostos alvos dos planos de golpe, de acordo com o procurador-geral.
Padrino afirmou que as operações contra as conspirações estavam sendo mantidas em sigilo porque coincidiram com conversas entre Maduro e os EUA que levaram à libertação de presos na Venezuela (os EUA atenuaram algumas das sanções que impuseram à Venezuela nos últimos anos).
O ministro culpou “a extrema direita venezuelana” pelos planos, como os porta-vozes do governo normalmente se referem à oposição, com “apoio” da CIA e da Agência Americana Antidrogas (DEA, na sigla em inglês).