Delatado como mandante do assassinato fez campanha para Dilma Roussef do PT
Em 2014, na última eleição antes de virar conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Domingos Brazão apoiou a reeleição de Dilma Rousseff. Fotos e vídeos feitos durante a campanha do PT inundaram as redes sociais, nesta terça-feira (23), após as novas informações sobre o assassinato da vereadora do PSD do Rio de Janeiro, Marielle Franco virem a publico. Domingos Brazão foi filiado ao MDB e apoiou o PT nas eleições de 2014.
Naquele ano, Brazão pediu votos para a então presidente, em diversas ocasiões como em uma carreata ao lado do deputado federal Eduardo Cunha (MDB). Meses depois, Brazão angariou apoio na Assembleia Legislativa do Rio, inclusive do PT, para ser indicado ao TCE. Na ocasião, Jorge Picciani, do mesmo partido de Brazão, presidia a Alerj.
Brazão foi vereador, deputado estadual por cinco mandatos consecutivos (1999-2015) e é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) eleito em 2015 pela maioria dos pares na Assembleia Legislativa fluminense (Alerj), ele foi preso, com outros quatro conselheiros na operação Quinto do Ouro, um desdobramento da Lava Jato no Rio. A operação Quinto do Ouro teve como base investigações da lava jato e a delação premiada de Jonas Lopes, ex-presidente do TCE, e também atingiu o ex-governador Sérgio Cabral e o ex-presidente da Alerj Jorge Picciani. Todos estão soltos.
Brazão e seus colegas conselheiros do TCE foram acusados de receber propinas em troca de fazer vista grossa sobre desvios em obras no estado. As vantagens indevidas incluíam uma mesada de 70 mil reais para cada um, que seria paga pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor).
Políticos de direita aproveitaram as informações para questionar o PT. Nikolas Ferreira, deputado pelo PL de Minas Gerais foi um deles. Numa posgtagem no X, pergunta: Por que um petista mandou matar Marielle?
Já os filhos do ex-presidente, Jair Bolsonaro, cobraram a imprensa: