Justiça determinou dezessete mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos na manhã desta quinta-feira
Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) mira diretores da empresa 123 Milhas e Maxmilhas.
Dezessete mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na manhã desta quinta-feira (1). A operação apura se os donos da empresa teriam cometido o crime de lavagem de dinheiro.
Os investigadores fazem buscas na sedes da 123 e Maxmilhas e também em endereços ligados aos sócios das empresas.
Um dos pontos visitados por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fica localizado no bairro Funcionários, na região Centro-Sul da capital. Diversas viaturas da Polícia Civil também foram vistas na região.
A ação é do grupo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MP.
Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a retomada imediata da recuperação judicial da 123 Milhas. O processo estava suspenso desde setembro, após pedido feito por um dos credores da empresa, o Banco do Brasil.
A recuperação judicial envolve as empresas 123 Viagens e Turismo Ltda., Art Viagens e Turismo Ltda. e Novum Investimentos Participações S/A.
Em nota, a 123milhas afirmou que “se colocou à disposição das autoridades e forneceu documentos sobre suas operações.” A empresa também disse que “disponibilizou toda a sua documentação fiscal, assim como a de seus sócios, à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras. Os gestores da 123milhas estão, no momento, dedicados ao processo de recuperação judicial para quitar todos os débitos com os credores. O Grupo 123milhas reafirma seus preceitos de responsabilidade e transparência com clientes, credores e autoridades e aguarda mais informações do Ministério Público para prestar os esclarecimentos necessários.”