Segundo jogador, ele conheceu Lívia numa rede social no dia 17 de janeiro, há 3 semanas e passaram a trocar mensagens de texto e de áudio até o encontro para .anter relações sexuais
O jogador do Corinthians sub-20, Dimas Cândido de Oliveira Filho contou à polícia que conheceu Lívia Gabrielle, jovem de 19 anos que morreu após ter relações sexuais com ele, em uma rede social e que, desde o dia 17 de janeiro, ou seja, 13 dias antes da morte, e passaram a trocar mensagens de texto e de áudio quase diariamente.
São diálogos de dois jovens que estavam se conhecendo, ainda não namoravam e queriam se encontrar pessoalmente.
Eles quase se viram na semifinal da Copa São Paulo de Futebol Júnior, entre Corinthians e Novorizontino, no dia 22 do mês passado. Dimas não jogou a Copinha. Ele e Lívia estavam em lugares distantes do estádio, em Itaquera.
“Eu tenho medo do metrô fechar. Mas eu já tô indo embora. O metrô tá lotado. Lotado de corintiano, no caso”, disse Lívia Gabrielle.
“Claro que tá lotado de corintiano. Aqui é Corinthians. Vai, Corinthians”, respondeu Dimas.
Dimas estava com passagem comprada para João Pessoa, Paraíba, onde nasceu e iria passar as férias. O jogador e Lívia combinaram de se encontrar exatamente no dia da viagem dele, às 18h, no apartamento onde ele estava, em um condomínio, no Tatuapé.
“Vou falar com a minha mãe. Ela vai deixar. Esse horário, sim”, falou a jovem.
Nas mensagens de texto, fica claro que, nesse primeiro encontro, haveria relação sexual.
Dimas escreveu: “Eu não gosto de transar sem camisinha”. Lívia respondeu: “Eu também não”.
“Pronto. Tô pronta. Quer que eu vá agora ou daqui a pouco?”, disse ela antes do encontro.
Ele responde: “Daqui a pouco”. E, exatamente às 18h06, ela avisou: “Tô chegando, amor”.
Essa foi a última mensagem da estudante de enfermagem para Dimas.