Gonet da PGR acorda de omissão e questiona decisão criminosa de Toffoli

Senado Federal continua calado sobre as barbaridades reais e atém-se a pequenos egos para manter eleitores iludidos

A Procuradoria-Geral da República finalmente acordou um pouquinho e recorreu nesta segunda-feira (5) da decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o pagamento da multa bilionária do acordo de leniência da J&F.

Em dezembro, o advogado do presidente da República, (reconduzido ao cargo após deixar a prisão por decisão, também inconstitucional, do STF,) Toffoli determinou a suspensão do pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões da empresa de criminosos confessos.

A aberração jurídica do advogado do PT que jamais passou em concurso público e chegou onde chegou pelas mãos e obra do ex-presidiário Lula, ainda concedeu o benefício aos marginais da família Odebrecht até que a empresa analise todas as mensagens aprendidas pela Operação Spoofing.

A operação Spoofing foi aquela usada pelo STF para validar material fornecido pelo falsificador e estelionatário, conhecido como hacker, Walter Delgatti ao PT, via Manuela Dávila que intermediou o repasse de supostas mensagens do então juiz da Lava Jato, agora senador Sergio Moro (Podemos-PR), e membros do Ministério Público de Curitiba, incluindo Deltan Dallagnol.

O STF usou essas mensagens do falsificador para beneficiar Lula e anular provas robustas da operação Lava Jato, e agora usa as mesmas barbaridades para beneficiar a J&F, uma das financiadores de campanhas de seu ex-cliente e ex-presidiário.

Em dezembro do ano passado, o ministro advogado de Lula, atendeu um pedido da defesa da empresa, que busca repactuar o acordo de pagamento de multa por sua corrupção.

No recurso, mais de um mês depois da barbaridade de Toffoli, que debocha da cara dos brasileiros, a PGR argumenta o óbvio e diz que não há conexão entre a ação que discute o acesso às mensagens da Operação Spoofing e o pedido feito pela J&F.

Isso porque a leniência da J&F não foi sequer fechada pela Lava Jato do Paraná.

Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o caso portanto não deveria ter sido enviado para relatoria de Toffoli e, sim, distribuído livremente entre os ministros do STF.

Gonet pede que o caso seja distribuído para um novo relator e que a decisão de Toffoli fique suspensa até análise do novo relator.

A Procuradoria pede que Toffoli reconsidere o caso ou leve o recurso a julgamento no plenário do STF. O que pode dar a mesma, visto o engajamento da Suprema Corte em beneficiar criminosos poderosos.

A decisão tardia de Gonet vem depois que Toffoli nadou de braçada na ilegalidade e até já concedeu o mesmo benefício para a Odebrecht, aliviando também uma multa de R$3, 8 bilhões dos criminosos.

O ministro do Supremo usou o mesmo argumento do benefício anterior concedido à empresa J&F, para a que foi flagrada como a maior corruptora no esquema criminoso de roubo de dinheiro público, que o chamava na lista de corruptos de o “amigo do amigo do meu pai” em referência a amizade do ex-presidiário que comanda o país, ao pai de Marcelo Odebrecht, o primeiro da quadrilha familiar a confessar os crimes na prisão.

Além da inércia de Gonet, do desmando de seu antecessor Augusto Aras, que a mando e por ordem do acusado de roubar joias e acabar com a Lava Jato para livrar seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de ir parar na cadeia por rachadinhas, Jair Bolsonaro (PL), o Brasil pena com a omissão e parceria criminosa do Congresso Nacional quando se trata de crime de corrupção.

Na abertura do judiciário, Rodrigo Pacheco (PSB-MG) fez galhofa com a cara de eleitor mineiro iludido que pode ser novamente enganado e acreditar que o Congresso vai fazer sua obrigação.

O Senado é o único poder que pode realmente impedir e tirar do cargo, elementos como Toffoli que agridem a Lei com uma caneta do STF na mão.

O Senado se cala diante não só das barbaridades da corrupção e roubo do dinheiro público, como diante do regime de exceção impetrado pelo STF com críticas, inclusive da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sobre os direitos fundamentais à defesa de cidadãos acusados de crimes impossíveis de serem cometidos sem armas, como golpe de Estado. Alexandre de Moraes criou a figura do julgamento sem a defesa presencial constitucional do advogado.

Alexandre de Moraes rasgou todas as páginas da Constituição, cria investigação, se coloca como acusador, como julgador e sentencia crime como depredaçãode patrimônio. O ministro que jamais foi sequer criticado pelo Senador Rodrigo Pacheco, que está sentado literalmente em uma enorme pilha de pedidos de afastamentos de sujeitos como Gilmar Mendes, Toffoli e Moraes dos cargos, agora diz que vai estudar as leis.

O senador ilude a plateia com seu fraco discurso, mas fracassa diante da missão de senador da República que lhe foi dada pelo povo de Minas Gerais.

Um senador para exercer a presidência da Casa teria de ser um homem com o devido brio que exige o cargo, mas o Senado se cala há anos por conivência, omissão ou falta de coragem.

Depois da Lava Jato, que foi um suspiro de Justiça enterrado por Bolsonaro com apoio dos criminosos de colarinho branco da esquerda, do centro e da direita, o Senado calou-se diante do início do contra golpe do crime organizado ao combate aos corruptos.

Em 2019, o STF decidiu derrubar a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância, alterando um entendimento que vinha sendo adotado desde 2016 e o Senado calou-se sob a presidência de Davi Alcolumbre ( DEM-AP).

A decisão libertou cerca de 5 mil presos incluindo assassinos, traficantes e outros marginais apenas para dar liberdade ao apontado pela Lava Jato como chefe da organização criminosa, Luiz Inácio Lula da Silva.

Na sequência de decisões ao bel-prazer, o STF anulou as condenações de Lula, mandou prender adversários políticos de Lula, como jornalistas, perseguiu seus opositores implacavelmente e Lula chegou novamente a presidência, segundo o TSE, que inclusive proibiu os opositores de chamarem Lula de ladrão durante a campanha eleitoral.

O ex-condenado já até indicou Flávio Dino, um político “radical da esquerda” que se diz comunista, mas adora trufas, bacalhau e canapés. E se reclamarem que comprou com dinheiro público, gostosuras que engordam, ele processa, como fez com o então senador, Roberto Rocha (PTB-MA) por haver denunciado gastos de R$1 milhão, com as gostosuras calóricas durante a pandemia, quando era governador de um estado miserável que sofre com a fome endemica como o Maranhão.

O comunista, agora colocado por Lula no STF, deve levar seus gastos com trufas importadas para saciar sua própria fome. Terá canapés em sua posse, que serão degustados por senadores e deputados covardes, corruptos, por ex-presidiário presidente, e pelos “deuses” impunes que são os responsáveis por todas as mazelas geradas pela impunidade no Brasil.

Com a chegada de mais um, abençoado e chancelado pelos senadores que se omitem de seu dever de punir magistrados desvirtuados de seu papel constitucional, o Brasil vai asdistir a Gonets dando continuidade a liberação de bilhões roubados de volta para as mãos de criminosos ( segundo a Polícia Federal, e que fique bem claro que não sou eu quem diz, antes que mandem me prender) como os da Odebrecht e da J&F.

Viva a “democracia”! Viva o Brasil. O Brasil é uma festa!

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