Supremo Tribunal Federal porém, não definiu a pena para os novos condenados
Em mais um julgamento considerado inconstitucional pela Ordem dos Advogados do Brasil por acontecer sem direito à defesa feita por um advogado presencialmente e sem sustentação oral em tempo real, o STF avança nas condenações de manifestantes contra ele mesmo.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenaram nesta terça-feira (6), mais 29 pessoas que participaram de manifestações contra a libertação, pelo próprio STF, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da prisão, contra a anulação de todas as suas condenações por corrupção, a anulação de todas as outras investigações que poderiam dar mais anos de condenações por corrupção para ele e que culminaram em um terceira eleição para Lula.
Os manifestantes presos durante depredação dos prédios sedes dos Três Poderes também reclamavam do STF e do TSE que concederam o direito de Lula participar de eleições, como ficha limpa, e como se elenao tivesse sido condenado por corrupção.
Vale lembrar que o STF não inocentou Lula. Lula não foi considerado inocente das corrupções que o levaram a ficar dois anos na cadeia. Apenas anularam suas condenações com alegações de foro e atécolocaram a operação contra corrupção como suspeita, com juiz suspeito.
Durante os atos do dia 8, alguns pediam intervenção militar, o fim dessa corrupção desenfreada e outros pediam a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro que estava fugido do país e se refugiado nos EUA, por medo de ser preso, enquanto seus seguidores se mantinham nas ruas, em frente aos quartéis do Exército, acampados e rezando.
Os 29 foram presos condenados agora, ainda não tiveram as penas que deverão cumprir, encarcerados em presídios, determinadas pelo STF.
O STF está aplicando penas entre 3 e 17 anos de prisão para os manifestantes que reclamavam justamente das mazelas dos ministros e foram presos dentro das sedes dos Três Poderes, segundo a acusação.
Este primeiro grupo de réus do 8 de janeiro são chamados por Alexandre de Moraes como executores dos crimes.
Essa decisão aumenta o número de condenados pelo 8 de janeiro a 59 pessoas.
Os crimes pelos quais os réus foram condenados vão de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado a associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.