Fernanda Gentil tem parte do rosto paralisada por doença que pode ser confundida com AVC

Paralisia de Bell atinge a parte superior do rosto sem afetar outras partes do corpo e é diferente do AVC

A jornalista Fernanda Gentil foi diagnosticada com paralisia de Bell depois de sentir que seu rosto começou a arder e não responder aos movimentos que ela tentava fazer diante do espelho.

A jornalista percebeu que não conseguia piscar os olhos, sorrir ou franzir a testa de uma hora para a outra. Estes são alguns dos sinais da doença com a qual Fernanda Gentil foi diagnosticada.

Em um vídeo postado em uma rede social, ela contou que percebeu uma dormência nos lábios ao beijar seu filho, mas ignorou o sintoma num primeiro momento. Dias depois, sentiu isso mais uma vez e, ao se olhar no espelho, viu que o lado esquerdo do rosto não estava correspondendo ao direito.

Em primeiro momento, ela achou que poderia ser um AVC (acidente vascular cerebral), mas, após consultas e exames, foi diagnosticada com a paralisia de Bell.

Me tranquei no banheiro na frente do espelho e fiquei fazendo alguns movimentos com o rosto e percebi que o lado da esquerda, que é justamente onde estava incomodando a minha boca, não estava correspondendo com o lado da direita. Os movimentos que o meu lado direito fazia, o esquerdo não acompanhava. Aí eu pensei: ‘Tem alguma coisa acontecendo”, disse ela.

Os movimentos do rosto de Fernanda Gentil ainda não voltaram ao normal. De acordo com a apresentadora, os sintomas começaram logo após o carnaval.

A paralisia de Bell afeta o sétimo par de nervo craniano e geralmente ocorre de maneira repentina. É uma doença sem causa muito bem estabelecida.

A doença afeta ambos os sexos, no entanto, acomete mais as mulheres grávidas. Estima-se que a incidência da paralisia seja de aproximadamente 20 a 30 casos por 100 mil habitantes, e sua ocorrência é maior em pessoas com mais de 70 anos. A paralisia de Bell corresponde a cerca de 60% a 75% de todas as paralisias faciais identificadas atualmente.

Também chamada de paralisia facial periférica idiopática, como o nome indica, é uma paralisia do chamado nervo facial, o qual se apresenta inflamado. Essa doença, que foi descrita em 1821 por Sir Charles Bell, é geralmente unilateral e seu início é repentino.

Alguns trabalhos científicos indicam relação da paralisia de Bell com infecção pelo vírus herpes simples 1 e reativação do vírus varicela-zóster.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento dessa paralisia, estão a gravidez, hipertensão, diabetes mellitus e infecção pelo vírus herpes.

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