Morre patologista assassinada por linha de pipa com cerol no DF

Thaís Nunes de Oliveira saia do trabalho, na UBS 2, em Ceilândia, quando foi assasdinada por indíviduo que usava material proíbido e mortal

A técnica em patologia, Thaís Nunes de Oliveira, de 30 anos, atingida no pescoço por uma linha com cerol, em Ceilândia, no Distrito Federal, no dia 4 de fevereiro, quando saia do trabalho, morreu nesta terça-feira (12). 

Thaís Nunes de Oliveira estava internada em estado grave no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

O assassinato aconteceu quando ela deixava o plantão na Unidades Básica de Saúde (UBS) 2 de Ceilândia. Thaís ia para casa de moto quando foi atingida.

Segundo o marido dela, a morte foi registrada às 4h50 desta terça. A venda e o uso de cerol são proibidos no DF e é crime usar o artefato mortal.

O cerol é uma mistura de cola com vidro moído ou limalha de ferro. Normalmente, ele é usado para cortar a linha da pipa do adversário. Porém, uma linha com cerol pode causar acidente graves, inclusive a morte, caso o corte seja no pescoço.

O comércio do cerol e da linha chilena são fiscalizados pelo Procon. Segundo uma portaria do órgão, a multa mínima pela venda dos produtos é de R$ 2 mil para microempresas, e de R$ 20 mil para empresas maiores.

Esses valores devem ser somados às multas previstas em uma lei do Distrito Federal, que prevê pagamento de até R$ 1 mil em multa.

O uso de cerol na linha de pipa também pode ser punido com base no artigo 132 do Código Penal. O trecho trata do crime de “expor a vida ou a saúde de alguém a perigo direto e iminente”. Neste caso, é preciso que haja denúncia ou flagrante, além da análise química do material usado na pipa.

A linha chilena é ainda mais cortante do que o cerol. Ela é envolvida em uma mistura de óxido de alumínio e quartzo moído.

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