Agência Brasil de Lula publica mentiras sobre Lava Jato

As chamadas “Fake News” tomaram conta do órgão do governo federal, pago com dinheiro público e veiculou matéria com o título mentiroso: “Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo”

Agência Brasil  neste governo está eivada de desvios de função e continua distorcendo a verdade em prol do presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  A Agencia pública publicou no domingo (17), dia em que fez 10 anos da primeira operação da Lava Jato nas ruas para prender corruptos.

O título trazendo informação falsa, incluindo o texto da matéria da Agência Brasil, foi “Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo”, que destaca uma pesquisa de 2021 do Dieese.

Para ser verdade, o título deveria ser A Corrupção revelada pela Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos. No mínimo, o jornalismo público jamais poderia acusar os policiais federais, os membros do Ministério Público, os servidores da Receito Federal, do COAF, de terem, ao investigarem e demonstrarem a maior corrupção já desvendada no país, de serem os responsáveis pelo efeito nefasto da corrupção de políticos e empresários criminosos sobre a economia.

Um dos autores da pesquisa que embasou a matéria da Agencia Brasil, foi um árduo militante do lulopetismo, sindicalista raiz, que posta em suas paginas sociais o apoio ao presidente e sua aversão à Lava Jato, que levou seu ídolo político para a cadeia. Ele é, segundo a assessoria de comunicação do órgão sindicalista, diretor técnico do Dieese e assinou e pediu assinaturas, durante a campanha presidencial passada, para uma carta que “alerta a sociedade sobre os riscos de ataques ao sistema eleitoral do Brasil que vêm sendo protagonizados pelo presidente Jair Bolsonaro e por sua base de apoio“.

Pesquisador que assina pelo Dieese, Fausto Junior fez campanha distribuindo panfletos para Lula

A carta fez parte da campanha de Lula ao governo.

Pesquisador do Dieese, Fausto Junior, que publicou texto acusando a Lava Jato é árduo eleitor de Lula e publica isso em suas redes sociais

A EBC, empresa pública, jamais poderia ser utilizada por Lula dessa forma, principalmente em ano eleitoral, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não se pronunciou sobre o uso da máquina pública, nesse ano em que Lula tenta emplacar a eleição de prefeitos e vereadores, e utilizando-se livremente do dinheiro público.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que tem um processo aberto sobre informações falsas, também não se atentou sobre as Fake News oficiais do governo.

Nesse verdadeiro balaio de gato, o Dieese também não poderia utilizar seu site para veicular ataques aos integrantes da operação que desvendou ao mundo como funcionou o maior esquema de corrupção que envolveu grandes empresas nacionais e estrangeiras, políticos e empresas estatais. O Dieese faz isso usando dinheiro público. Recebe repasses do Ministério do Trabalho, por Pesquisa de Emprego e Desemprego, por exemplo. O departamento também conta com emendas parlamentares.

Além desses convênios com o setor público federal, a instituição também faz pesquisas para órgãos estaduais e é mantido por contribuições de sindicatos e centrais sindicais, que também recebem verbas públicas.

Ataques à Lava Jato foram publicados em pesquisa do Dieese, feita por ativista do lulopetismo

O texto do Dieese, faz as seguintes declarações que ao lado esclarecemos:

•A Lava Jato custou 4,4 milhões de empregos e 3,6% do PIB; ( FALSOImputou a procuradores, juízes, desembargadores, servidores da Receita federal, do COAF, à Polícia Federal a culpa pela prejuízo dado ao país ao invés de apontar os verdadeiros culpados, empresários corruptores e políticos corruptos que chegaram a ser presos )

•Deixou de arrecadar R$ 47,4 bilhões de impostos e R$ 20,3 bilhões em contribuições sobre a folha, além de ter reduzido a massa salarial do país em R$ 85,8 bilhões; (Aqui, o Dieese erra no português e confusamente imputa à operação, função de arrecadação de tributos, além da falsa afirmação de que a Lava Jato reduziu massa salarial)

• Afetou os setores envolvidos diretamente (petróleo e gás e construção civil), mas também uma gama importante de outros segmentos (devido aos impactos indiretos e ao efeito renda); (Neste trecho, só os pesquisadores sabem o que quiseram dizer ao acusar os servidores que fizeram o “grande delito” de mostrar as entranhas da corrupção, prender e condenar os culpados e recuperar os bilhões de reais roubados )

•A operação teve impacto político e também no desenvolvimento de setores econômicos estratégicos para o país; Os trabalhadores defendem o combate à corrupção. Desvios de recursos públicos significam menor capacidade de atuação do Estado. O combate à corrupção, no entanto, deve preservar a estrutura produtiva e punir os culpados; (Nesta última frase, o Dieese tenta imputar à Lava Jato a não preservação da estrutura produtiva que estava corrompida e de não punir os culpados, o que não é verdade)

•São necessários mecanismos eficientes de combate à corrupção, com a preservação dos empregos, como ocorre em outros países. ( aqui, o Dieese não informa quais outros países prenderam políticos corruptos e empresários sem que a população tivesse conhecimento, porque não existem )

A investigação da Lava Jato desvendou um esquema de corrupção envolvendo o desvio de recursos em que doleiros lavavam o dinheiro obtido por empreiteiras em contratos superfaturados com a Petrobras e repassavam parte dos ganhos a diretores da estatal, políticos e partidos.

Os crimes foram cometidos de 2004 a 2012. A Operação teve 79 fases e culminou com a condenação e prisão de figuras relevantes do cenário político nacional e também de empresários.

Sob a gestão do ex-Procurador-Geral da República, Augusto Aras, o modelo da força-tarefa foi encerrado em 2021. Dez anos depois, no saldo da Operação que desvendou o esquema na Petrobras, nenhum político permanece preso.

A primeira fase da Operação Lava Jato, em março de 2014, recebeu esse nome, depois que os agentes da Polícia Federal prenderam o doleiro Carlos Habib Chater, dono do Posto da Torre, no Distrito Federal, pela suspeita de lavagem de dinheiro e desvio de recursos em lavanderias e postos de combustível. Ele foi apontado como cúmplice do doleiro Alberto Youssef, preso na mesma ação, mas por delitos no Paraná.

Youssef comprou um carro de luxo para o diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. A Land Rover seria o pagamento de propina. Assim, a apuração se ampliou: as fraudes não se restringiam a irregularidades no Lava Jato, mas alcançavam contratos com a Petrobras.

O então procurador-geral da República, Rodrigo Janot instituiu a força-tarefa de procuradores do Ministério Público Federal (MPF). O procurador Deltan Dallagnol coordenou as atividades do grupo até 2020.

Presos por decisão do juiz Sergio Moro, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, que tratava de crimes financeiros, Youssef e Costa, que foram presos, firmaram acordos de delação premiada. O depoimento deles incriminou outros executivos, empresários e políticos e as informações prestadas embasaram a deflagração de novas fases da Operação. Agentes da Polícia Federal, da Receita federal, servidores do Coaf e outros servidores públicos se empenharam em desvendar os caminhos do dinheiro da corrupção e levantaram provas contra os criminosos.

Em maio de 2014, o então ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que os autos dos processos da Lava Jato deveriam ser remetidos à Corte, já que parlamentares com prerrogativa de foro foram citados. Outros processos foram distribuídos para tribunais no Rio e Brasília.

No dia 12 de julho de 2017, o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pelo juiz federal da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba/PR Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos de primeira instância dos crimes na Operação Lava Jato.

Na sentença, Moro cita documentos e depoimentos que comprovam que apartamento no litoral de SP era destinado ao ex-presidente, apresenta provas documentais e diz que Lula ‘faltou com a verdade’. Esta foi a primeira vez, na história, que um ex-presidente foi condenado por um crime comum no Brasil. A decisão permitiu que Lula recorresse em liberdade. 

Em 2018 Lula foi preso e levado para Curitiba, depois que os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), aumentaram a pena dada por Moro, para 12 anos e 1 mês, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do apartamento triplex no Guarujá (SP).

Na Lava Jato, Lula foi condenado pela segunda vez a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro no processo que revelou propina por meio da reforma de um sítio em Atibaia (SP), por decisão da juíza Gabriela Hardt. 

A juíza Gabriela Hardt – que substituiu o ex-juiz Sérgio Moro – declarou na nova sentença ter ficado comprovado que:

  • a OAS foi a responsável pelas reformas na cozinha do sítio de Atibaia no ano de 2014;
  • as obras foram feitas a pedido de Lula e em benefício de sua família, sendo que ex-presidente acompanhou o arquiteto responsável, Paulo Gordilho, ao menos na sua primeira visita ao sítio, bem como o recebeu em São Bernardo do Campo para que este lhe explicasse o projeto;
  • Lula teve ciência das obras realizadas pela Odebrecht em seu benefício e da sua família, porque foi informado sobre o cronograma pelo empresário Emílio Odebrecht;
  • o ex-presidente visitou o sítio quando ainda faltavam alguns acabamentos;
  • notas fiscais referentes à reforma, entregues a seu advogado e amigo Roberto Teixeira, foram encontradas na residência de Lula;
  • foram executadas diversas benfeitorias no sítio, mas consta da denúncia somente o valor pago à empresa Kitchens, no valor de R$ 170 mil;
  • todos os pagamentos efetuados pela OAS à Kitchens foram feitos em espécie, no intuito de não deixar rastros de quem era o pagador;
  • toda a execução da obra foi realizada de forma a não ser identificado quem executou o trabalho e quem foi o beneficiário;
  • não houve ressarcimento à OAS dos valores desembolsados pela empresa em benefício de Lula e de sua família;
  • depoimentos de delatores, testemunhas e outros réus, além de trocas de mensagens, planilhas de pagamentos, laudos, notas fiscais e quebras de sigilo bancário e fiscal, atestam o envolvimento de Lula.

O BSB Revista trouxe algumas informações processuais sobre alguns dos personagens que realmente destruíram 4,44 milhões de empregos, ao contrário do que diz o estudo do lulista do Diesse e a matéria repleta de inverdades publicada ontem, pela Agencia Brasil sob o comando do agora, novamente presidente Lula.

Integrantes dos esquemas com os partidos também foram presos e condenados. O ex-tesoureiro do PT, por exemplo, João Vaccari Neto, foi detido por receber vantagens indevidas a partir dos contratos fraudulentos com a Petrobras. Mais um nome do PT que foi detido foi o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Ele foi condenado por receber propina por meio da Diretoria de Serviços da Petrobras.

Mais um petista preso foi o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci. que fez delação premiada. Palocci disse que Lula sabia do esquema de corrupção na Petrobras e que teria recebido imóveis da Odebrecht. Há oito anos, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, dono da então Odebrecht, maior empreiteira do País foi condenado por Sérgio Moro, a 19 anos e 4 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa na Operação Lava Jato.

Os depoimentos dos 78 delatores que trabalhavam na construtora Odebrecht, e que firmaram delação premiada com a Justiça Federal no âmbito das investigações da Lava Jato, foram liberados à imprensa em 2017, pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da operação no Supremo Tribunal Federal. Com base nestas delações, o STF acolheu parte dos pedidos de abertura de investigação feitos pelo Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e determinou a instauração de inquéritos para investigar ministros do Governo Michel Temer, senadores e deputados —os nomes dos investigados constam na lista de Fachin.

O esquema protagonizado pela construtora e políticos de diversos partidos é um dos principais capítulos do maior escândalo de corrupção da história recente do Brasil: além do presidente Temer e da cúpula do Congresso Nacional, são citados pelos delatores quatro ex-presidentes da República: Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. Os detalhes desse esquema constam em vários vídeos das delações de executivos e ex-executivos da empreiteira, entre eles, o do empresário Marcelo Odebrecht.

Outro personagem dessa trama que realmente causou danos ao Brasil, diferente do que dizem o Dieese e a Agencia Brasil, foi Sérgio Cabral.

Ex-governador do Rio de Janeiro, Cabral foi preso em 2016 pela Lava Jato. Ao todo, o político cumpriu 2.219 dias de prisão, o equivalente a seis anos e 22 dias no sistema prisional do estado.

O ex-governador comandou uma organização criminosa que fraudava licitações e cobrava propina de empreiteiras no estado.

Ao longo do processo, Cabral admitiu o recebimento de valores indevidos em diversos contratos assinados durante seus dois mandatos como governador, entre 2007 e 2014. Ele confessou que ficou “viciado em roubar”.

Mas ninguém está preso pela corrupção revelada e desbaratada pela Lava Jato. No caso de Cabral, antes das decisões do STF, que anularam ou modificaram algumas sentenças anteriores, Sérgio Cabral chegou a ter 23 condenações em processos decorrentes da Operação Lava-Jato. Todas as penas do governador somaram 425 anos e 20 dias de prisão.

Ao todo, Sérgio Cabral foi denunciado em 35 processos decorrentes de investigações da Lava Jato, sendo 33 na Justiça Federal e dois na Justiça do Rio (estes junto com o ex-procurador-geral de Justiça Claudio Lopes). Cabral está solto. Lula também. Lula é presidente da República, Cabral ameaça voltar a se candidatar.

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