Homem foi resgatado em boas condições de saúde e recebeu ajuda da Embaixada do Brasil na África do Sul
Um navegador brasileiro foi resgatado em alto-mar após um veleiro naufragar a mais de 2 mil quilômetros da costa da África do Sul na última quinta-feira (14).
Além do brasileiro, o grupo era formado por um tripulante suíço e um capitão alemão. O suíço também foi resgatado, mas o alemão não conseguiu chegar ao bote salva-vidas e afundou com a embarcação.
O veleiro suíço Nina Pope saiu do Rio de Janeiro e fez uma parada no território ultramarino britânico de Tristão da Cunha, no meio do Oceano Atlântico, no dia 12 de março. A embarcação seguia com destino à Cidade do Cabo.
A Autoridade de Segurança Marítima da África do Sul (Samsa, na sigla em inglês) informou que recebeu a notificação de que os marinheiros estavam com problemas em alto-mar. Um dispositivo de radiofarol auxiliou na identificação da localização dos tripulantes.
O brasileiro e o suíço levaram consigo dispositivos de emergência que continuaram enviando informações precisas de localização às autoridades, o que ajudou no resgate.
Com base nessas informações, o Centro de Coordenação de Resgate Marítimo da Cidade do Cabo enviou uma mensagem via rádio a um navio petroleiro que havia saído da Argentina e navegava pelo Oceano Atlântico, nas proximidades de onde o naufrágio aconteceu.
Na tarde de quinta, um navio petroleiro avistou o bote salva-vidas nas proximidades da posição de socorro e resgatou os sobreviventes. No momento do resgate havia ventos de até 74 km/h e ondas de oito metros.
Os dois tripulantes que sobreviveram estavam em boas condições de saúde e foram levados até a Cidade do Cabo. O brasileiro está recebendo ajuda da Embaixada do Brasil na África do Sul. O nome dele, do outro sobrevivente e do desaparecido não foram divulgados pelas autoridades sul-africanas.
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