Jornal Metropoles afirma que ministro da Justiça queria chegada discreta de irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia do Rio em aeroporto de Brasília
Segundo o jornal Metropoles, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ficou incomodado e reclamou da visibilidade dada pela Polícia Federal às prisões do delegado Rivaldo Barbosa e dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.
Os três são apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol).
O trio foi preso no Rio de Janeiro, no dia 24 de março, e levado para Brasília em um avião da PF que parou na pista externa.
O desembarque em Brasília foi registrado pela imprensa e esse teria sido o motivo da revolta de Lewandowski. Os irmãos Brazão desceram algemados do avião.
Incomodado com a exposição, Lewandowski procurou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, na semana passada.
Segundo apuração do Metrópoles, o ministro da Justiça teria perguntado por que os mandantes do assassinato de Marielle não desembarcaram dentro do hangar da PF no aeroporto de Brasília, preservando a imagem dos acusados.
Segundo as fontes do Metrópoles, Andrei teria respondido a Lewandowski que a aeronave da corporação não cabia dentro de um hangar.
.Os presos foram transportados em um jato da Embraer modelo ERJ 170-200, com capacidade para 87 pessoas.
Lewandowski, pelo jeito, ainda não sabe muita coisa sobre o judiciário. Ele foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2006 pelo novamente presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Um dos presos, Domingos Brazão fez campanha para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).