Mais de R$8 bilhões em chantagem em Ministério, denunciado por Estadão, mostra corrupção sempre impune no Brasil

O jornal O Estado de São Paulo diz que por R$ 8,2 bi em repasses sem controle, Centrão tolerou Nísia Trindade na Saúde para azar de quem precisa cuidar da saúde em rede pública

O centrão que é atualmente controlado pelo inimputável aos olhos do STF, presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sempre quer o controle do ministério da Saúde.

O Ministério sempre foi foco de grande corrupção impune e cadeira agora ocupada por Nísia Trindade volta às manchetes com os mesmos escândalos de sempre. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), resolveu soltar a dinheirama na mão dos parceiros do Centrão e manter a mulher ministra.

Segundo O Estado de S. Paulo. O “custo da permanência” da chefe da pasta foi alto: R$ 8,2 bilhões.

Segundo o jornal, o governo Lula e lideranças do Congresso parecem ter chegado a um preço pela permanência de Nísia Trindade à frente do Ministério da Saúde, sabe-se lá até quando: R$ 8,2 bilhões. Esse foi o valor repassado pela pasta aos Estados e municípios em 2023 fora dos controles republicanos, como revelou o Estadão.

Alguns entes agraciados com repasses milionários não tinham sequer capacidade material para dispor de tanto dinheiro, um fato revelador de que a saúde e o bem-estar dos cidadãos estiveram muito longe de ser a grande preocupação dos envolvidos.

Segundo o Estadão, sob às ordens de Lula, a autorização desses repasses sombrios e nas escuras parece indicar que a ministra resolveu dançar conforme a música da corrupção, apesar de o jornal considerar que a mulher tem perfil técnico e a biografia impecável. No caso, tinha, não tem mais.

Arthur Lira é impune aos olhos do STF e sabe disso. Conseguiu recentemente convencer os supremistas que não tem nada a ver com a roubalheira em outro ministério, mesmo a Polícia Federal dizendo o contrário e mostrando o caminho do dinheiro roubado na compra de kits de robótica da Educação.

O homem é guloso. Segundo o Estadão o manejo desses R$ 8,2 bilhões não pode ser auditado de forma técnica e transparente e, muito menos os resultados das políticas públicas supostamente financiadas por esses repasses.

Sem ter como fiscalizar os políticos ficam igual “pinto no lixo” em cima da dinheirama que vai pro ralo. Ou melhor, pro bolso dos envolvidos.

Segundo o Estadão, não há explicações convincentes sobre os motivos pelos quais houve cidades que pediram recursos emergenciais à União e não os receberam, enquanto outras receberam muito mais do que poderiam gastar.

O jornal segue dizendo que decerto não é coincidência o fato de Alagoas, Estado de Lira, ter sido o mais beneficiado pelos repasses da Saúde, com R$ 166,5 milhões (além de outros R$ 103 milhões apenas para a capital Maceió, reduto eleitoral do presidente da Câmara).

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