Os professores da Universidade de Brasília, vão paralizar aulas sem previsão de retorno
Os professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram em assembleia-geral realizada nesta segunda-feira (8), que vão entrar em greve.
Os professores da UnB decidiram aderir a uma greve nacional. A greve dos professores da UnB foi aprovada por 257 votos a favor e 213 contra.
A greve dos professores foi marcada para iniciar a partir da próxima segunda-feira dia 15 de abril.
Convocada pela Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), a assembleia foi realizada na sede do sindicato e teve como pauta central a discussão da Campanha Salarial 2024. A greve foi aprovada por 257 votos contra 213.
Não há previsão para o fim da paralisação.
A greve nacional, pede, além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, a reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes; revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”; bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
Os profissionais também são contra o ponto eletrônico e pedem fim da lista tríplice nas eleições para a reitoria.
Desde março deste ano, os servidores técnicos-administrativos da UnB também estão de greve. A categoria aderiu ao movimento nacional em defesa da reestruturação da carreira e da recomposição salarial.
Os professores da UnB pedem recomposição salarial com reajuste de 22,71%, divididos em três parcelas:
- 2024: 7,06%
- 2025: 7,06%
- 2026: 7,06%
O governo federal que propôs:
- 2024: sem reajuste
- 2025: 4,5%
- 2026: 4,5%
O governo também apresentou uma proposta de reajuste dos auxílios alimentação, saúde e creche que não contempla aposentados e pensionistas.
Os professores pedem, além da recomposição salarial, a equiparação dos benefícios e auxílios com os servidores do Legislativo e do Judiciário ainda em 2024.