Ministério Público pediu a prisão preventiva de Fernando Sastre de Andrade Filho por assumir risco de matar e ferir ao guiar em alta velocidade
A Justiça aceitou a denúncia do MP e tornou o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, condutor do Porshe do acidente que matou um motorista de aplicativo em São Paulo, réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, na modalidade por dolo eventual nesta terça-feira (30).
Apesar de tornar Fernando réu, a justiça negou o terceiro pedido de prisão feito pela Polícia Civil e pelo Ministério Público (MP) contra o motorista do Porsche
O uiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, disse que o pedido de prisão preventiva foi negado porque não estava amparado por provas e se baseava por “presunções e temores abstratos”.
Fernando responderá aos crimes em liberdade. Caberá ao magistrado marcar futuramente uma audiência de instrução para ouvir as testemunhas do caso e interrogar o acusado. Depois dessa etapa do processo, o juiz poderá pronunciar o réu, ou seja, submetê-lo a júri popular para ser julgado. Se for condenado, a pena dele poderá chegar a mais de 20 anos de prisão.
Fernando Sastre dirigia um Porshe em alta velocidade quando atingiu um sandeiro dirigido pelo motorista por aplicativos, Ornaldo da Silva Viana, durante acidente de trânsito na Avenida Salim Farah Maluf, na Zona Leste de SP.
Ornaldo morreu no hospital a que foi socorrido, logo após dar entrada na emergência.