O estado ainda procura por 98 desaparecidos enquanto 618 mil pessoas estão fora de casa
O nível do Guaíba, em Porto Alegre, continua caindo nesta sexta-feira (17). Às 5h15, a marca estava em 4,73 metros, revelrndo os estragos causados pelos temporais.
A água já baixou em algumas áreas da capital gaúcha, mas muitos bairros ainda estão inundados. Onde as ruas já secaram, os gaúchos começaram a retornar e limpar suas casas, empresas e ruas.
Há muito entulho reunido em frente às residências. São móveis, colchões e eletrodomésticos. Muitos são material que havia sido retirado de dentro dos imóveis, estragados por conta dos dias debaixo d’água.
Ainda nas áreas alagadas, a situação agora é mais grave nas cidades que ficam às margens da Lagoa dos Patos, no Sul do RS. Ontem, o nível subiu e mais áreas foram inundadas.
Nesta sexta-feira (17), uma nova frente fria intensifica as chuvas no Rio Grande do Sul. Há alerta de perigo para o Norte do estado, onde temporais podem atingir cabeceiras de rios.
Com transporte aéreo prejudicado, o Rio Grande do Sul pode ter 2,7 mil pessoas sem transplantes.
O principal motivo foi o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Hospitais também têm dificuldades para funcionar.
Em 2023, o estado foi o 5º que mais fez cirurgias de troca de órgãos.
As inundações que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas três semanas tiraram, temporariamente, o Rio Grande do Sul da rede de envio e recebimento de órgãos e tecidos para transplantes.