Governador Tarcísio Freitas busca parceria com empresas que já possuem equipamentos em prédios comerciais e residênciais para incluir ao programa de vigilância do estado
O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) quer expandir o número de câmeras do sistema de vigilância com reconhecimento facial por câmeras em uma parceria com empresas privadas que atuam no estado.
Essas câmeras instaladas por empresas de segurança e monitoramento em frente a prédios e casas devem ser incorporadas ao programa Muralha Paulista,
O programa de megavigilância do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) que vai funcionar como uma espécie de “Big Brother” da Polícia Militar (PM).
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) negocia com as empresas o compartilhamento, em tempo real, das imagens captadas por mais de 20 mil equipamentos privados que filmam a movimentação das pessoas e de veículos em ruas e calçadas de São Paulo, para incorporá-las ao sistema de reconhecimento facial que está sendo desenvolvido com o objetivo de prevenir crimes rastreando possíveis criminosos em meio à população.
O mercado de câmeras de monitoramento tem crescido vertiginosamente nos últimos anos em São Paulo, em meio à escalada da sensação de insegurança provocada por roubos a pedestres em frente a condomínios. As empresas apresentam os postes de vigilância, que estão dominando a paisagem da cidade, como um sistema de “segurança colaborativa”, com amplo campo de visão, repelindo a criminalidade.
A ideia do governo Tarcísio é se valer da estrutura de segurança privada já instalada na cidade para turbinar o programa Muralha Paulista, que está sendo estruturado com auxílio de uma empresa de defesa e vigilância dos Emirados Árabes Unidos, a Edge Group, dirigida no Brasil por um ex-secretário do Ministério da Defesa que atuou no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A estimativa de pelo menos 20 mil câmeras que podem ser incorporadas ao sistema é a soma do número de equipamentos declarados pelas próprias empresas que estão sendo procuradas pelo governo.