Bombardeios Israelenses deixam ao menos 35 mortos em Rafah, na Faixa de Gaza

Um dos locais atingidos por ataque aéreo fazia entrega de ajuda humanitária na região e Israel diz que analisa o “incidente”

Em mais um ataque aéreo de Israel em uma área designada para deslocados em Rafah, na Faixa de Gaza, neste domingo (26), pelo menos 35 palestinos foram mortos, entre eles, mulheres , crianças e bebês em uma verdadeira carnificina.

O ataque deixou dezenas de feridos. Tendas de ajuda humanitária no local pegaram fogo após as explosões.

Segundo o governo de Israel, o o alvo do ataque aéreo era um complexo do Hamas em Rafah e que os locais atingidos “eram legítimos sob as leis internacionais”.

Mulheres, crianças e bebês foram atingidos neste domongo em Rafah, na Faixa de Gaza

Imagens que já circulam pela Internet são chocantes e o BSB Revista optou por não reproduzir o horror da guerra.

Segundo o governo israelense, os alvos foram “definidos com base em informações precisas“, que indicavam que a área era usada pelo grupo terrorista. O Exército israelense disse que está ciente sobre os civis feridos em decorrência do ataque e que analisa o incidente.

Tendas de ajuda humanitária em Rafah pegaram fogo após as explosões.

Este é o segundo dia de ataques do Exército israelense na região.

Mais cedo, neste domingo, neste domingo, o grupo terrorista Hamas lançou foguetes contra Tel Aviv, em Israel, fazendo com que as sirenes de alerta fossem acionadas pela primeira vez em quatro meses.

As forças militares israelenses afirmam que, pelo menos oito foguetes foram disparados do o sul de Gaza, da região de Rafah. Israel afirmou também que vários foram interceptados, mas não disse quantos atingiram alvos.

A Corte Internacional de Justiça, que é o tribunal mais alto da Organização das Nações Unidas (ONU) para julgar disputas entre Estados, ordenou que Israel interrompesse todas as operações militares em Rafah.

A corte também determinou que o governo israelense permitisse a entrada de ajuda humanitária pela fronteira entre o sul de Gaza e o Egito, além de garantir o acesso de observadores externos para monitorar a situação.

O governo de Israel respondeu que as alegações apresentadas são “falsas, ultrajantes e nojentas” e que a campanha militar “não levou e não vai levar à destruição da população palestina civil em Rafah”.

O grupo terrorista Hamas, disse em comunicado que o plano do tribunal de enviar representantes à Faixa de Gaza é bem-vindo e prometeu cooperar.

Caminhões com ajuda humanitária vindos do Egito começaram a entrar na Faixa de Gaza através da passagem de fronteira de Kerem Shalom, controlada por Israel, neste domingo (26).

Duzentos caminhões seguiram do lado egípcio da passagem de fronteira de Rafah, que estava fechada desde o início de maio.

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