Israel diz que ataque matou dois líderes do Hamas na região, mas admitiu que locais atingidos faziam ajuda humanitária para pessoas civis na região
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (27) que o ataque a um acampamento de refugiados em Rafah, na Faixa de Gaza, na noite de ontem foi um erro trágico.
A área atingida era um acampamento para onde parte da população de Rafah havia acabado de se mudar por conta do início da ofensiva de Israel na cidade, para onde cerca de 1,5 milhão de palestinos fugiram por ataque de Israel no resto do território palestino.
Segundo o Hamas, ao menos 45 pessoas morreram durante o ataque, na noite de ontem, domingo (26).
Em um discurso ao Parlamento, Netanyahu afirmou que, “apesar dos nossos máximos esforços para não ferir civis inocentes, na noite passada, houve um erro trágico. Nós estamos investigando o incidente e vamos obter uma conclusão, pois essa é a nossa postura“.
Foram atingidos pelas bombas idosos, mulheres, crianças e bebês. As vítimas foram mortas e imagens de corpos muitlados, muitos deles carbonizados circularam mundo afora.
Israel admitiu que houve os incêndios no acampamento em decorrência do bombardeio.
Antes, Israel havia afirmado que o o alvo do ataque aéreo era um complexo do Hamas em Rafah e que os locais atingidos “eram legítimos sob as leis internacionais”.
Dois líderes do grupo terrorista foram mortos na operação, de acordo com o Exército do país.
Apesar de corpos de crianças e mulheres mutiladas circulando na Internet, Israel disse que uma investigação inicial mostrou que as vítimas foram mortas por incêndios causados pelo bombardeio.
O porta-voz do governo, Avi Hyman também afirmou que uma investigação maior sobre o caso está sendo feita.