Julia é suspeita de envenenar companheiro para ficar com bens da vítima
Segundo uma amiga do administrador de imóveis Luiz Marcelo Ormond, encontrado morto dentro de casa no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, disse que o motivo de assumir uma união estável com Júlia Andrade Cathermol Pimenta, era não ter ninguém para deixar os seus bens, caso morresse.
Júlia está foragida por suspeita de ser autora do crime.
“Mas eu também tenho que ter uma companhia, né? Se eu morrer amanhã, minhas coisas ficam todas para o Estado. Não tenho ninguém para deixar as minhas coisas”, teria dito Luiz Marcelo para a amiga.
O corpo do empresário foi encontrado dentro do apartamento dele no dia 20 do mês passado e já em estado avançado de decomposição.
A suspeita é que ele tenha sido assassinado pela companheira Júlia com um brigadeirão envenenado.
Antes do crime, ele ainda teria dito à amiga que queria fazer tudo com calma, mas admitiu que Júlia estaria fazendo pressão para que oficializassem logo a união.
“Não é nada para ontem não. Ela que está na maior pressão. Já foi lá no cartório na segunda-feira para ver negócio de casamento. Mas eu tô segurando. Eu não vou fazer nada pra ontem não. Até porque, tem que gastar grana pra fazer isso, entendeu?”, disse Luiz Marcelo, segundo depoimento da amiga dele.
Julia teria permanecido no interior do apartamento da vítima, com o cadáver, por cerca de 3, 4 dias. Lá ela teria dormido ao lado do cadáver, se alimentado, ela teria inclusive descido para a academia, se exercitado, retornado para o apartamento onde o cadáver se encontrava, segundo disse o delegado Marcos Buss, que comanda as investigações.
relembre o caso aqui.