Paulo Pimenta tripudiou tentativa de assassinato por então namorada, e suicidio diante de parlamentar
Em reunião tensa, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (11) o ministro da secretaria extraordinária de reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, chamado para falar sobre um pedido de investigação feito por ele a respeito de notícias falsas divulgadas sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, agrediu um dos Deputados federais de forma cruel.
Ao ser questionado por Paulo Bilynskyj (PL-SP), sobre se seria verdade ou não que sua esposa havia viajado com ele em um helicóptero das Forças Armadas, Pimenta disse que sim e partiu para a agressão. O ministro de Lula insinuou que o parlamentar não tem uma relação saudável com sua companheira.
Acontece que Pimenta se referia a companheira do deputado que se suicidou após desferir seis tiros contra ele há 4 anos.
“Se minha esposa me acompanhou em um roteiro no estado? Sim, sou ministro, participo de eventos públicos e muitas vezes a minha esposa me acompanha. Não posso dizer o mesmo do senhor. Se o senhor acha que tem alguma coisa estranha nisso, inclusive tenho uma relação com ela de respeito. A minha delegação sou eu que escolho e com ela eu mantenho uma relação de respeito, sem violência, sem agressão e para mim é um orgulho ela poder andar junto comigo”, afirmou.
O deputado rebateu e disse que o ministro tem “moral de esgoto“. O parlamentar, de 33 anos, levou seis tiros em uma discussão com a companheira, Priscila Delgado de Bairros, de 27 anos. Ele sobreviveu depois de passar por três cirurgias. Já Priscila morreu com um tiro no peito.
Segundo ele, sua companheira teria agido por ciúmes, mas não haveria motivos. O casal havia ido morar junto duas semanas antes da tragédia.
A Justiça de São Paulo concluiu que o delegado e influenciador digital foi baleado pela namorada modelo e que ela se matou um dia após uma discussão entre o casal dentro do prédio em que moravam, no ABC Paulista.