Militares federais só chegaram há dois dias no local da tragédia com missão de apontar quem colocou fogo no bioma
Ao invés de se empenhar em combater as chamas que arrasam novamente o Pantanal, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quer por a culpa nos outros.
A tragédia anunciada não é inedita e já aconteceu em anos passados. Agora, Lula está mais perdido que onça em meio às labaredas e fumaça.
Com os indicadores climáticos gritando em alto e bom som, o óbvio aconteceu novamente sem que o governo federal, por intermédio do ministério do Meio Ambiente tomasse providências para evitar a tragédia anunciada.
Não houve campanha ostensiva de conscientização. Não houve trabalho de prevenção Federal com criação de áreas de aceros por exemplo, ou outras ações de prevenção ao fogo no bioma.
Agora, a assessoria oficial do governo, o sistema Globo, anunciou que os agentes da Força Nacional “descobriram” onde começou o fogo. Mas até a informação é falsa, na verdade quem identificou foi o Ministério Público Estadual.
Ao invés de se esforçarem para apagar, Lula e Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente, mandaram a força tarefa procurar causas do fogo no Pantanal e nem sequwr isso fazem direito.
O combate ao fogo é pífio diante da tragédia e os destacados estão fazendo investigação ao invés de apagar as chamas. O fogo não para. Já são quase 700 mil hectares queimados, em 2024, no Pantanal. Quase 5% de todo o bioma.
Só agora, oitenta e dois agentes da Força Nacional chegaram na região para atuar no combate ao fogo.
O governo de Lula tem os meios, mas não tem ação. Só nesta sexta-feira (28), um avião KC-390, da Força Aérea Brasileira, equipado com sistema de combate a incêndio, chegou à região.
O equipamento existe. Não estava sendo usado, e só deve começar operar neste sábado 29 de julho.
Ele tem capacidade para carregar quase 12 mil litros de água. Os voos na região de Corumbá serão a primeira vez que a FAB usará essa aeronave nesse tipo de operação, segundo a assessoria paraoficial de Lula.
Agora, parece, pelo menos, que Marina Silva é Lula, que criticavam os incêndios florestais e ganharam muitis votos com isso, resolveram agir. Parece.
Em uma sala na base naval da Marinha, em Ladário, teria começado a funcionar um gabinete de crise, mas é da Polícia Federal, que nãoatua contra as chamas, nem no resgate dos animais. A PF quer saber onde surgiu o fogo que destrói o bioma. Para isso, usa imagens de satélite.
“Conseguimos identificar um local de incêndio. Conseguimos regredir no tempo para ver onde exatamente esse incêndio começou. Identificado esse local preciso do início fogo, equipes periciais serão lançadas no local para iniciar o trabalho técnico de identificação do tipo do fogo e de quem, eventualmente, tenha colocado esse fogo no local. Identificando, esse sujeito terá que ser responsabilizado – quer seja pelo dolo de colocar fogo, quer seja por culpa, por manejo, irregular do fogo. Até mesmo um dolo eventual. Ele assumiu o risco de perder o controle do fogo, e o fogo se espalhou por toda a região”, afirmou Carlos Dangelo, superintendente da Polícia Federal de MS.
Segundo a para-assessoria do governo, nesta sexta-feira (28), as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, estiveram em Corumbá. Ao lado do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel e sobrevoaram áreas atingidas pelos incêndios.
“Já identificamos da onde veio a propagação do fogo, a origem do fogo, as propriedades em que começou esse fogo. Algo em torno de 18 a 19 propriedades”, trria dito Marina Silva, a ministra de investigações do Meio Ambiente, que não preveniu a tragédia.
A ministra do Planejamento diz que não faltam recursos para atender o bioma, apesar do fraco desempenho do governono combate ao fogo que devasta fauna e flora e capim e gado.
O Pantanal virou pasto. A água seca, os bichos somem para dar lugar aos bois que a friboi vende.
Mas o dinheiro corre solto e fácil com a desculpa de combater o fogo que mata as cobras.
“No ministério específico do Meio Ambiente já liberamos agora, semana passada, mais de R$ 100 milhões. E o que virá, nós estamos aguardando desses outros seis ministérios o pedido extra, daquilo além do que já está gastando, para a gente criar um crédito extraordinário se houver necessidade”, afirma Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento.
A seca extrema, temperaturas acima do normal e vegetação predisposta a incêndios que dificultam agora o trabalho de contenção do fogo, eram os mesmo fatires que já se sabia, causariam a tragédia de novo.
Antes da Força Nacional “identificar” na sexta feira “onde o fogo pode ter começado” como anunciou a Globo assessoria, o Ministério Público Estadual ja sabia.
O Ministério Público Estadual informou na quinta-feira (27) que foram identificados 18 pontos de ignição em 14 locais de 12 propriedades privadas, segundo disse o promotor de Justiça do Núcleo Ambiental, Luciano Furtado Loubet.