Comitê de proteção e promoção dos direitos das mulheres recebeu mais um espaço Ceilândia com mais um espaço que vai funcionar na sede da região administrativa
A governadora do Distrito Federal em exercício Celina Leão, inaugurou nesta quinta-feira (4), mais um espaço de proteção e promoção dos direitos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
O Comitê de Proteção à Mulher está ocalizado na sede da administração regional (QNM 13, Módulo B), de Ceilândia.
O espaço passa a funcionar em horário comercial, de acordo com o da administração regional.
A unidade de Ceilândia é a segunda a entrar em funcionamento – a primeira foi inaugurada no Itapoã, em março.
O Comitê de Proteção à Mulher funciona como uma ponte para o público feminino se sentir acolhido e protegido, segundo o governo do Distrito Federal.
O comitê é um espaço para acolher e direcionar as mulheres composto por servidores capacitados.
A mulher sai de lá com direcionamento não só contra violência doméstica e familiar, mas também recebe outros atendimentos.
Celina Leão reafirmou a previsão do GDF de abrir sete comitês e elogiou a ampliação de acolhimento às mulheres.
“É uma política pública importante. A gente trabalha em rede, com o envolvimento de várias secretarias e, agora, com as nossas administrações regionais. Às vezes, as pessoas querem procurar ajuda e não querem ir a uma delegacia, querem ter um primeiro atendimento prévio, até para entender. E a gente também quer tratar outras pautas, como empreendedorismo, um lugar onde as mulheres se sintam acolhidas para qualquer tema”, disse Celina Leão.
Celina Leão disse que toda a equipe do governo está empenhada na questão. “A gente trabalha em rede, com o envolvimento de várias secretarias e, agora, com as nossas administrações regionais”, enfatizou a governadora em exercício.
Além deste novo equipamento público, Ceilândia dispõe da Casa da Mulher Brasileira (CMB). O espaço celebrou três anos em 2024 e fez mais de 24 mil atendimentos desde a abertura. Somente este ano, de janeiro a maio, foram 2.844 atendimentos realizados, amparando 506 mulheres.
Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o Comitê vai atuar como um braço da CMB e dos 14 outros equipamentos, totalizando 16 em funcionamento. Segundo a gestora, a escolha pela região se deu pelas características da cidade.
“A Secretaria da Mulher vai estar presente em todo o DF, mas a gente sabe da necessidade singular de Ceilândia, que é uma cidade populosa, que a gente também tem muitos altos índices de violência doméstica”, disse Giselle Ferreira, secretária da Mulher.
No Distrito Federal houve uma redução de 63% do total de feminicídios no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2024 foram oito feminicídios e, ano passado, 22.
Ao refletir sobre os números, Celina Leão afirmou que a intenção do governo é reduzir ainda mais os dados estatísticos.
“Mesmo com a redução de 63%, a gente quer zerar esse índice aqui no DF. Trabalhamos todos os dias para isso, aumentando o diálogo, a conscientização, falando para que as mulheres façam registro da ocorrência, trabalhando as legislações nesse sentido. Essa redução foi, sim, o esforço do Estado, de todas as políticas públicas que nós fizemos”, pontuou Celina Leão