Macron decide manter primeiro-ministro no cargo após eleições racharem em três as forças no Parlamento francês

Presidente da França pediu a Gabriel Attal que fique no poder até que nova situação seja definida

A França não é um país sério, diria um certo francês se vivo fosse, já que o presidente do país, Emmanuel Macron, pediu nesta segunda-feira (8), ao atual primeiro-ministro, Gabriel Attal, que permacesse em seu cargo, apesar de seu partido ter sido derrotado nas urnas.

Gabriel Attal até foi ao Palácio do Eliseu nesta manhã, para apresentar sua renúncia ao cargo, após o resultado das eleições legislativas realizadas no país no domingo (7), em que a extrema-esquerda surpreendeu e saiu vencedora.

Em jogo de cena, já que Macrom se aliou aos radicais de esquerda nos bastidores, contra a extrema-direita, que havia vencido no primeiro turno, Macron pediu que ele permacesse no cargo até que a situação se defina.

Tudo poderia ser justificado porque, apesar de vencer o turno e barrar a extrema direita do país , a esquerda não obteve o número mínimo de assentos no Parlamento francês necessários para indicar um primeiro-ministro.

Gabriel Attal é aliado do atual presidente, Emmanuel Macron — na França, presidente e primeiro-ministro governam em conjunto.

Macrom ainda tem pela frente mais três anos no poder. Caberá a ele, indicar um novo premiê a partir dos resultados dessas eleições, ou atémesmo o atual.

Embora ainda não tenham batido o martelo sobre a união, líderes do bloco esquerdista indicaram que poderiam se aliar ao centro para chegar aos 289 assentos necessários para ter maioria.

Após a Reunião Nacional, de Le Pen, conquistar 33% dos votos no primeiro turno, a Nova Frente Popular e o Juntos formaram uma união para impedir que a extrema direita chegasse ao poder.

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