GDF abre edital para monitoramento e manejo das capivaras no Lago Paranoá

Veja aqui todas as informações sobre o edital

O Instituto Brasília Ambiental publicou nesta quinta-feira (18), um edital de chamamento público no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), para a execução da segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Distrito Federal.

A instituição terá que estudar para entender melhor como as capivaras e se comportam, para resguardar as populações humanas do surgimento de possíveis zoonoses ou conflitos e, ao mesmo tempo, proteger os animais silvestres e as funções ecológicas que eles desempenham.

A primeira etapa do projeto ocorreu na Orla do Lago Paranoá. A continuação do estudo vai incluir este local e avançar para outras áreas onde as capivaras também aparecem no DF. Essa segunda etapa está sendo realizada por meio de um chamamento público regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC).

As propostas podem ser apresentadas até dia 27/08.

Essa etapa envolve estudos de controle dos carrapatos, de alternativas de manejo para capivaras na região (ou manejo de habitat), estudo para proposição de alternativas que impeçam que as capivaras acessem determinadas vias dos Lagos Sul e Norte e, ainda, estudo de soroprevalência dos mamíferos que habitam a orla.

O edital prevê ainda um Estudo de Variabilidade Genética, cujo objetivo será compreender o grau de parentesco entre grupos e dentro de cada grupo de capivara para avaliar se as populações são, geneticamente, diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região, e se é possível realizar o manejo dessas populações da orla do lago Paranoá.

Segundo o GDF, o estudo trará um importante avanço na adoção de medidas de prevenção sobre riscos epidemiológicos de zoonoses e estará disponível para outros entes federativos que lidam diariamente com lacunas de informações acerca do assunto.

A educação ambiental também está inserida no projeto. O foco das ações desse eixo será a conservação da fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental e ainda, medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa de Saúde Única, que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente.

A previsão da Gefau é que até o mês de outubro, vencidas todas as fases especificadas no edital, o Brasília Ambiental já conte com uma Organização Não Governamental (ONG) contratada para dar início, efetivo, as pesquisas de campo.

A primeira fase aconteceu nos anos de 2021 e 2022, e foi apresentada em 2023. Seu objetivo foi o monitoramento das populações de capivaras na Orla do Lago Paranoá e no levantamento dos carrapatos.

Para conferir o edital e todos os detalhes do chamamento por meio da Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), clique aqui.

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